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Petrobras faz estudos para alteração das regras de distribuição de dividendos

 

Petrobras faz estudos para alteração das regras de distribuição de dividendos

A Petrobras informou que seu Conselho de Administração determinou a realização de estudos para alterações no Estatuto Social da companhia, em relação à cláusula de destinação dos resultados, com o objetivo de estabelecer pagamentos trimestrais de Dividendos ou de Juros sobre Capital Próprio, bem como possibilitar o pagamento de dividendos intermediários à conta da reserva de lucros.

“O resultado do estudo, caso seja aprovado pelo Conselho de Administração da companhia, será encaminhado para deliberação da Assembleia Geral dos Acionistas. Essa iniciativa reafirma o compromisso da Petrobras com a contínua melhoria de sua governança corporativa e com a criação de valor para os seus acionistas, sem perder o foco no objetivo de redução de endividamento e na sustentabilidade financeira da companhia”, afirmou a estatal em comunicado ao mercado.

Prejuízo cai em 2017

A Petrobras (PETR3, PETR4) divulgou seus resultados trimestrais e do ano de 2017 nesta quinta-feira.

A Petrobras teve no 4T17 prejuízo de R$ 5,4 bilhões. No mesmo trimestre de 2016, houve lucro líquido de R$ 2,510 bilhões.

No ano de 2017, a Petrobras apresentou prejuízo de R$ 446 milhões. No ano de 2016 a estatal teve prejuízo de R$ 14,824 bilhões.

Segundo a empresa, o prejuízo deste ano foi devido ao acordo para encerramento da Class Action, nos EUA, no valor de R$ 11 bilhões e 198 milhões e à adesão aos programas de regularização de débitos federais, totalizando R$ 10 bilhões e 433 milhões.
Excluindo o acordo da Class Action, a companhia apresentaria lucro líquido de R$ 7 bilhões e 089 milhões.

O Fluxo de Caixa Livre permaneceu positivo pelo décimo primeiro trimestre consecutivo, atingindo R$ 44.064 milhões em 2017, 6% superior ao ano anterior. Esse resultado reflete a redução dos investimentos.

O endividamento líquido atingiu R$ 280 bilhões e 752 milhões, representando uma redução de 11% e 12%, respectivamente, em relação a 2016. “Além disso, a gestão da dívida possibilitou o aumento do prazo médio de 7,46 anos para 8,62 anos, simultaneamente à redução da taxa média de 6,2% a.a. para 6,1% ao ano”, afirmou a petroleira.

Já o EBITDA Ajustado reduziu 14% em 2017, para R$ 76 bilhões e 557 milhões e a margem do EBITDA Ajustado foi de 27%, por conta da Class Action e de programas de regularização de débitos federais.

Com isso o índice dívida líquida sobre EBITDA Ajustado aumentou para 3,67 em dezembro de 2017, após ter atingido 3,16 em final de setembro.

Já a alavancagem reduziu de 55% para 51%, no ano. Excluindo-se o acordo da Class Action, a companhia apresentaria EBITDA Ajustado de R$ 87 bilhões e 755 milhões e o índice dívida líquida/ EBITDA Ajustado de 3,20.

Leia mais clicando aqui para acessar o release fornecido pela empresa.

 

 

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Redação

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