Ibovespa fecha em alta nesta quinta. Na semana sobe 1,17%

29 de março de 2018 Por Redação

Atualizado às 17h18min

O Ibovespa fechou em alta de 1,78% aos 85 mil 365 pontos nesta quinta-feira, véspera de feriado. A alta no Brasil foi resultado do bom humor nos mercados internacionais, principalmente o americano, onde os principais índices fecharam com valorização superior a 1%.

Na semana o Ibovespa subiu 1,17%.

Maiores altas do Ibovespa

2903 altas

Maiores quedas do Ibovespa

2903quedas

 

As ações dos bancos subiram e, como o setor tem grande peso no índice, impactaram positivamente o Ibovespa.

A Vale (VALE) se valorizou 1,6% e as siderúrgicas subiram com força após a alta dos contratos futuros do minério de ferro na China. A CSN saltou +5,77%.

A Braskem (BRKM5) também saltou mais de 6% após divulgar na véspera que reverteu o prejuízo trimestral.

Os papéis da JBS (JBSS3) tiveram alta de +5% com a empresa anunciando lucro no ano de 2017.

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam em alta de 0,99% com a alta do preço do barril de petróleo.

Resultados trimestrais

Braskem reverte prejuízo no 4T17

JBS tem lucro líquido reportado de R$ 534 milhões em 2017

Cemig tem lucro de R$ 1 bi em 2017

Governo arrecada R$ 8 bi em leilão

O leilão de petróleo e gás da Agência Nacional do Petróleo arrecadou R$ 8 bilhões em bônus e bateu novo recorde.

Foram arrematados 22 dos 47 blocos marítimos leiloados. Por decisão do TCU, os dois mais valiosos foram tirados de oferta na véspera.

BC reduz depósito compulsório e injeta R$ 25,7 bilhões na economia

A partir de abril, os bancos terão mais dinheiro para emprestarem. O Banco Central (BC) reduziu de 40% para 25% a parcela do compulsório dos depósitos à vista que as instituições financeiras são obrigadas a recolher à autoridade monetária. A parcela dos depósitos na poupança rural que deve ser repassada ao BC caiu de 21% para 20%.

Para a poupança comum as demais modalidades de depósito, a alíquota passou de 24,5% para 20%.

De acordo com o BC, a mudança libera R$ 25,7 bilhões no sistema financeiro e faz os compulsórios retornar aos níveis anteriores aos da crise financeira global de 2008.

 BC mantém projeção de crescimento da economia em 2,6% para este ano

O Banco Central (BC) manteve a previsão do crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, segue em 2,6%, de acordo com o Relatório de Inflação, divulgado hoje (29), em Brasília.

A estimativa para a produção da agropecuária é de recuo de 0,3% no ano, ante estimativa de contração de 0,4%, divulgada em dezembro, após crescimento de 13% em 2017 – resultado recorde. A projeção para o desempenho da indústria foi elevada de 2,9% para 3,1%.

Para os investimentos – Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – a previsão subiu de 3% para 4,1%. Segundo o BC, a melhora na projeção para os investimentos está “associada à trajetória favorável nos índices de confiança dos empresários, à redução do endividamento das empresas no sistema financeiro e aos efeitos do ciclo de flexibilização na política monetária [redução da taxa básica de juros, a Selic, o que estimula a economia”.

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