Atualizado às 9h50min
O Ibovespa futuro (INDJ18 – com vencimento para 18 de abril) operava perto da estabilidade nesta quinta-feira, 22. No horário acima caía +0,21% aos 85 mil 345 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Com relação às commodities mais importantes para o Ibovespa, o preço do barril de petróleo (WTI e Brent) tinha leve queda nesta quinta.
Já os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiram +0,86%.
Os principais índices futuros americanos (Dow Jones futuro, S&P500 futuro e Nasdaq futuro) tinham queda no horário acima.
Uma notícia promete agitar o mercado nesta quinta-feira. O presidente americano Donald Trump deve anunciar tarifas sobre as importações da China. Essas medidas devem motivar o gigante asiático a fazer retaliações, o que contribui para elevar o receio do mercado de uma guerra comercial global.
As novas tarifas americanas deverão atingir principalmente o setor de alta tecnologia da China.
As seguintes frases chamaram a atenção no comunicado que o Banco Central emitiu ontem ao anunciar a nova taxa Selic: “para a próxima reunião, o Comitê vê, neste momento, como apropriada uma flexibilização monetária moderada adicional. O Comitê julga que este estímulo adicional mitiga o risco de postergação da convergência da inflação rumo às metas”.
O mercado vê como certa uma nova redução da Selic na próxima reunião em maio. É essa informação que o mercado vai repercutir no pregão de hoje.
O Copom decidiu, por unanimidade, na véspera reduzir a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 6,50% ao ano. Essa redução, a 12° seguida, já era esperada pelo mercado.
Esse é menor nível da Selic em toda a série histórica do BC, com início em 1986.
A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, marcou para esta quinta-feira, 22, o pedido de habeas corpus preventivo com o objetivo de evitar a prisão do ex-presidente Lula.
A decisão do STF nesta quinta será para o caso específico do petista e não vai alterar a decisão tomada em 2016 pelo Supremo, que permite a prisão de condenados na segunda instância da Justiça, mesmo que ainda exista possibilidade de recursos a instâncias superiores.
Lula foi condenado em janeiro a 12 anos e 1 mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de segunda instância. A defesa do ex-presidente afirma que a prisão só é possível após o chamado trânsito em julgado, isto é, depois de esgotados os recursos em todas as instâncias da Justiça.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) marcou para a próxima segunda-feira, 26, o julgamento do embargo de declaração da defesa do ex-presidente.
Em tese, trata-se do último recurso disponível a Lula na segunda instância da Justiça Federal.
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