Japão (Nikkei 225): +0,66%
China (Shanghai Comp.): -0,49%
Londres (FTSE 100): -0,02%
Alemanha (DAX): +0,13%
Petróleo WTI (EUA): +0,03% (US$ 61,38)
Petróleo Brent: -0,02% (US$ 64,94)
Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: -0,62% (479 iuanes)
O mercado está de olho nesta terça, 12, no Core CPI de fevereiro nos Estados Unidos, que será divulgado às 9h30min. Esse indicador de inflação é o mais acompanhado pelo mercado financeiro. Se o dado vier acima do esperado poderá fortalecer as apostas de que há mais chances de o Banco Central americano aumentar o ritmo de elevação dos juros. Isso não é bom para o mercado acionário e pode trazer volatilidade. Por outro lado, inflação dentro do esperado, deixará o mercado mais calmo.
Os investidores também vão acompanhar o resultado dos estoques de petróleo nos EUA. As informações são do grupo privado API. Os dados servem para balizar as apostas para o relatório da EIA, publicado no dia seguinte. Na véspera, o preço do barril fechou em queda com o mercado apostando que uma maior produção nos EUA, o que poderá manter a sobreoferta global. A queda da commoditie levou os papéis da Petrobras (PETR4) a ter desvalorização.
Mills e Sierra Brasil divulgam resultados após o fechamento do mercado
O presidente Michel Temer recebeu na véspera o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo. Os dois conversaram sobre a decisão dos Estados Unidos de aplicar tarifas para importação de aço e alumínio. Após o encontro, Azevêdo disse que o governo brasileiro está conversando com outros países afetados pela medida e estudando possibilidades de entendimento com os Estados Unidos.
“Pelo que eu pude depreender, o governo brasileiro está em contato com outros países, para estudar quais alternativas seriam mais adequadas, do ponto de vista brasileiro e até coletivo. Percebi que o governo brasileiro está perfeitamente atento a todos esses desdobramentos, está aberto para uma tentativa de entendimentos com os norte-americanos”, disse Azevêdo.
Segundo ele, o Brasil não afasta a possibilidade de recorrer à própria OMC contra a medida norte-americana, embora a estratégia não esteja sendo adotada no momento. “Não sei se há uma determinação de recorrer ao mecanismo de solução de controvérsias da OMC. Entendo que o governo brasileiro não exclui essa possibilidade, mas estuda outras várias alternativas que estão sobre a mesa”.
A tarifa adicional de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio adotadas pelo governo do presidente Donald Trump preocupam o Brasil, conforme informou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). De acordo com a pasta, a restrição comercial afetará as exportações brasileiras de ambos os produtos e pode resultar em contestação brasileira nos organismos internacionais.
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