Há pouco mais de 3 anos, as Letras de Crédito Imobiliário, também conhecidas como LCI, eram as queridinhas do investidor de renda fixa. Na época, os juros em alta eram um atrativo para aplicar em LCIs, que oferecem como benefício isenção de Imposto de Renda.
Mas com a queda da taxa básica de juros, a Selic, e consequentemente do CDI (taxa que remunera as LCIs pós-fixadas e também as LCAs – Letras de Crédito Agrícola), muita gente se pergunta se ainda vale a pena aplicar nesses produtos.
O Finance News ouviu o head de Renda Fixa da Guide Investimentos, Bruno Carvalho, sobre essa tema. Confira.
Bruno Carvalho: Para os prazos de até 1 ano ainda são bastante atrativas, por conta da eficiência tributária.
Bruno Carvalho: Serve tanto para pessoas conservadoras quanto para mais arrojados, o que determina a diferença entre eles é o tamanho da fatia dos investimentos que cada um dedicará a esses produtos.
Bruno Carvalho: Para horizontes de investimentos mais longos há CDBs que mesmo sendo tributados (têm incidência de Imposto de Renda) valem mais a pena. Portanto, onde a eficiência tributária tem maior efeito é nas aplicações mais de curto prazo.
Bruno Carvalho: A rentabilidade pode ser pré-fixada ou pós-fixada. Na pré-fixada o investidor sabe no momento da aplicação qual será seu retorno final. Já a pós-fixada (atreladas ao CDI) somente no vencimento que ele saberá o retorno total. O CDI é a taxa de juros que os bancos cobram entre eles para emprestar dinheiro. Essa taxa tende a ser muito próxima da taxa básica de juros (Taxa Selic), que é definida pelo Copom (Comitê de política monetária, gerido pelo presidente do Banco Central).
Logo quando o Bacen (Banco Central) resolve “cortar” a taxa de juros, o CDI tende a cair, acompanhando a Selic. E assim quando subir a Selic o investidor que está aplicado no CDI tenderá a ter maiores retornos.
Bruno Carvalho: Isso vai depender muito do prazo, mas em geral para taxas inferiores a 82% do CDI, não trariam ganhos relevantes em comparação aos CDBs. Lembrando que no nível de juros atual a poupança é 70% da Selic e também é isenta, logo, uma aplicação abaixo desse nível não faria sentido.
Bruno Carvalho: Não, isso depende do relacionamento dele com a instituição. Mas o mercado tem o funcionamento que o retorno (taxa) é inversamente proporcional a risco, logo quanto maior e mais sólido, menos risco de calote, portanto ele lhe entregará de retorno, em troca do seu dinheiro, menos taxa que outros concorrentes menores e que tenham uma percepção de risco superior.
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