Publicado às 9h50min
A Porto Seguro (PSSA3) teve lucro líquido de R$ 270 milhões no 4T17, correspondendo a uma redução de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o ROAE alcançou 15,7%.
Os números do 4T17 foram divulgados na manhã desta segunda, 5.
“Desconsiderando os efeitos da mudança do cronograma de pagamentos do JCP, o lucro líquido recorrente do 4T17 teria crescido 9% (vs. 4T16)”, destacou a empresa.
No ano, o lucro líquido atingiu R$ 1 bilhão e 108 milhões, um aumento de 20% e o ROAE foi de 16,9%. O resultado de 2017 foi favorecido pela venda da participação do IRB (Brasil Resseguros S.A) no valor líquido de R$ 126 milhões.
Desconsiderando esse efeito, o lucro anual recorrente seria de R$ 982 milhões (+6%) e o ROAE seria de 15,1%.
O resultado financeiro apresentou uma redução de 43% no trimestre (vs 4T16), em consequência da queda do CDI médio em 46%. “Contudo, as aplicações financeiras superaram o benchmarking, devido ao desempenho das posições em títulos com juros prefixados e indexados a inflação. A rentabilidade trimestral da carteira (ex. previdência) foi de 1,9% (107% do CDI) e de 10,8% (109% do CDI) no acumulado do ano”, afirmou a empresa.
Na operação de seguros, os prêmios auferidos evoluíram 8% no trimestre e 3% no acumulado do ano. No seguro de automóvel, houve um crescimento de prêmios de 5% no 4T17, favorecido pelos reajustes de preços. A frota segurada reduziu 3%, atingindo 5,3 milhões de veículos (vs. 4T16), impactada pela maior competitividade e pela menor demanda. Segundo a Porto Seguro, o mercado já mostra sinais de recuperação, com aumento de 9% na venda de veículos novos em 2017.
Nos outros segmentos, os prêmios dos produtos Patrimoniais, Saúde, Vida, Odontológico e Transporte cresceram mais de 10% no trimestre.
As receitas das empresas Financeiras e de Serviços subiram 13% no quarto trimestre, intensificadas pela expansão dos negócios de Cartão de Crédito e Financiamento.
A empresa destacou que, “apesar do final da recessão econômica no segundo semestre de 2017, o Brasil sofreu com os efeitos da crise. A demanda enfraquecida, o aumento da criminalidade em alguns estados, a forte queda na taxa de juros e o ambiente competitivo acirrado no seguro auto foram fatores desafiadores para a indústria de seguros. Entretanto, conseguimos expandir as nossas receitas em todas as principais linhas de negócio. O lucro evoluiu, suportado pela estratégia de expansão geográfica, pela diversificação de produtos e pela nossa disciplina na recomposição de preços, contribuindo para aumentar em três vezes o resultado operacional em relação a 2016”.
Leia mais detalhes no release fornecido pela empresa clicando aqui.
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