Atualizado às 9h34min
O Ibovespa futuro (INDG18 – com vencimento para 14 de fevereiro) abriu em forte queda nesta sexta. No horário acima caía 1,40% aos 84 mil 440 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Com relação às commodities mais importantes para o Ibovespa, o preço do barril de petróleo (WTI e Brent) operava perto da estabilidade. Já os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, subiram +1,08%.
Nos Estados Unidos, os futuros do Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq também tem queda em dia de aversão ao risco em âmbito global.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou a intenção do governo em votar a reforma da Previdência em fevereiro.
A afirmação, inclusive, já havia sido feita pelo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, no fim de janeiro.
Padilha, no entanto, deixa claro que a última palavra será do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, uma vez que é ele quem determina o que irá ou não para a pauta de votações na Casa.
“A posição do governo é liquidar esse tema em fevereiro. Nós queremos votar e estamos fazendo de tudo para que tenhamos os 308 votos. A disposição do governo é votar. Agora, vamos deixar claro que quem faz a pauta da Câmara é o presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia”, disse Padilha, em entrevista coletiva ontem.
Há, portanto, uma brecha no discurso do governo para alterar a agenda da reforma, embora Rodrigo Maia, em dezembro, tenha previsto o início do processo de votação para logo depois do Carnaval, a partir do dia 19.
A última contagem divulgada pelo relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), estima que o governo tem 275 votos a seu favor. Para garantir a aprovação, são necessários 308 votos.
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que ainda faltam entre 40 a 50 votos para aprovar a reforma da Previdência.
Às 11h30min vai ser divulgado o relatório do emprego Payroll. Esse indicador é levado em conta pelo Banco Central americano para decidir sobre os juros. Na última quarta-feira o Federal Reserve (BC americano) manteve as taxas no intervalo entre 1,25% e 1,5% mas sinalizou uma alta em março.
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