Ibovespa fecha em leve alta após romper os 87 mil pontos

21 de fevereiro de 2018 Por Redação

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Atualizado às 18h26min

O Ibovespa marcou mais um recorde nesta quarta-feira, 21. Pela primeira vez em sua história chegou aos 87 mil pontos. Na máxima chegou aos 87 mil 358 pontos.

Mas logo depois de bater esse recorde, o índice devolveu boa parte dos ganhos e fechou em leve alta de 0,29% aos 86 mil 051 pontos, um novo recorde de fechamento.

O que fez o Ibovespa subir

A ata da reunião do Fomc (Comitê que decide os juros nos EUA) foi o que impulsionou o Ibovespa na tarde de hoje. Os integrantes do Federal Reserve, o Banco Central americano, adotaram um tom considerado cauteloso na ata, com os membros do Comitê concordando com a alta gradual nos juros dos EUA. Havia o receio de que o documento sinalizasse que os juros seriam elevados a um ritmo mais forte, o que é ruim para o mercado de ações.

Mais cedo o presidente do Fed de Dallas, Rob Kaplan, disse que o Fed deve continuar a elevar a meta da taxa de juros de curto prazo “gradualmente e pacientemente”.

O que fez o Ibovespa recuar

Os principais índices americanos subiram com a anúncio da ata e logo depois começaram a cair, pressionando negativamente o Ibovespa. Os principais índices americanos (Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq) fecharam em queda com a forte alta dos rendimentos dos Treasuires.

As ações preferenciais da Eletrobras (ELET6) tiveram um dia de montanha-russa: depois de dispararem mais de 9%, devolveram boa parte dos ganhos e fecharam em alta de 2%. Os investidores repercutiram a notícia de que Governo avalia que privatização da Eletrobras terá grande dificuldade de ser aprovada este ano. A informação foi divulgada pelo blog do jornalista Gerson Camarotti, do G1.

Os papéis da JBS (JBSS3) estiveram entre os maiores ganhos do Ibovespa. Na véspera o STJ mandou soltar irmãos Wesley e Joesley Batista, integrantes da holding J&F, que controla a JBS.

Os papéis da CPFL Energia (CPFE3) subiram 2,2%. A Comissão de Valores Mobiliários, a CVM, rejeitou o preço de R$ 12,2 por ação da CPFL Energia Renováveis. O preço foi proposto no âmbito da oferta pública de aquisições de ações (OPA) da empresa. A chinesa State Grid, que controla a companhia, vai recorrer da decisão.

Maiores altas do Ibovespa

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Maiores quedas do Ibovespa

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