Atualizado às 18h21min
O Ibovespa fechou em alta de 0,70 nesta sexta-feira aos 87 mil 293 pontos, um novo recorde histórico de fechamento.
O índice chegou a ficar no negativo no começo da tarde após a notícia de que a Fitch, uma das principais agências de classificação de risco do mundo, rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil de “BB” para “BB-“. Segundo a Moody’s, a perspectiva para o Brasil é estável, o que indica que não haverá novos rebaixamentos no médio prazo. O rating está agora 3 níveis abaixo do grau de investimento, o selo de bom pagador.
Os papéis do Magazine Luiza (MGLU3) lideraram os ganhos com forte alta de mais de 6% após a empresa divulgar os resultados trimestrais na véspera e revelar que o lucro líquido saltou 259,5% no 4T17.
Os papéis da Eletrobras (ELET3, ELET6) também fecharam com forte alta de 4%.
Já as ações da BRF (BRFS3) derreteram 8% depois de aumentar o prejuízo trimestral e anual.
O dólar teve queda de 0,22% e fechou cotado em R$ 3,24.
O Bradesco cortou o preço-alvo dos papéis da BRF (BRFS3). O preço-alvo passou de R$ 55 para R$ 50. A recomendação de “compra” foi mantida. A BRF aumentou o prejuízo no 4T17 e no ano de 2017, conforme balanço divulgado na quinta, 22.
A coluna do jornal O Globo assinada pelo jornalista Lauro Jardim afirmou que se a Vivo (VIVT4) assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Anatel, se livra de multas de R$ 2,2 bilhões e se compromete a realizar investimentos de R$ 4,9 bilhões. Mas, ainda de acordo com a coluna, o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, assinou um despacho em que reafirmou que o acordo tem que ser apreciado pelo Tribunal antes de ser assinado com a Anatel.
O jornal Folha de S. Paulo afirmou que a holding J&F, dona da JBS (JBSS3), e o Ministério Público Federal negociam incluir a acusação de manipulação de mercado no acordo de leniência. Segundo a reportagem, as conversas começam na próxima semana em Brasília e podem durar pelo menos um mês.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,38% em fevereiro, bem próximo da alta de 0,39% registrada em janeiro. Esta foi a segunda menor taxa para um mês de fevereiro desde a implantação do Plano Real, em 1994, ficando atrás apenas da alta de 0,34%, em fevereiro de 2000. O acumulado dos últimos doze meses foi de 2,86%, ficando abaixo dos 3,02% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, o índice acumula 0,77%, menor taxa nesse período desde a implantação do Plano Real.
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