Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Bolsas, petróleo e minério (8h05)
Japão (Nikkei 225): +0,03%
China (Shanghai Comp.): +0,39%
Londres (FTSE 100): -0,44%
Alemanha (DAX): +0,10%
Petróleo WTI (EUA): +0,26% (US$ 64,64)
Petróleo Brent: -0,14% (US$ 69,86)
Contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China: -1,14%% (522 iuanes)
“Nunca antes…”
“Nunca antes neste país” (para usar uma expressão do próprio Lula) houve um julgamento tão aguardado de um ex-presidente.
Nesta quarta, a partir das 8h30min, as atenções se voltam para Porto Alegre, onde três desembargadores vão ratificar ou não a condenação do petista em primeira instância no ano passado.
Qual é o cenário ideal para o mercado?
Analistas afirmam que o mercado aposta em condenação por 3 a 0. Se apenas dois desembargadores votarem pela condenação o resultado leva a cenários alternativos e pode se traduzir em aversão ao risco na Bolsa de Valores.
Condenação não elimina dúvidas
Se o petista for condenado pelo TRF-4 ficará inabilitado eleitoralmente pela Lei da Ficha Limpa.
Mesmo assim poderá entrar na disputa à presidência se obtiver uma medida cautelar do Tribunal Superior Eleitoral. Pode também recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e, afirmam especialistas, até ao Supremo Tribunal Federal.
O ordenamento jurídico brasileiro é exageradamente complacente com os recursos de apelação a outras instâncias do Judiciário. Por isso se houver a confirmação da condenação de Lula, não é possível afirmar com 100% de certeza de que ele estará fora das eleições.
Prazos
Caso a candidatura seja impugnada, o partido tem até 17 de setembro para substituir o petista. O primeiro turno das eleições ocorre em 7 de outubro.
Ou seja, caso não dê tempo de trocar a foto no sistema, o nome de Lula ainda poderá constar na urna eletrônica, mesmo que ele não esteja concorrendo.
Assista ao vivo ao julgamento
O julgamento será transmitido pelo YouTube. Acesse aqui o canal.