Produção industrial sobe 0,2%, melhor do que o esperado

5 de janeiro de 2018 Por Redação

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Publicado às 10h19min

Em novembro de 2017, a produção industrial nacional subiu 0,2% frente a outubro. Esse foi o terceiro resultado positivo seguido, acumulando ganho de 0,9% em três meses.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com novembro de 2016, a indústria cresceu 4,7%, sétima taxa positiva consecutiva, apesar de inferior à observada em outubro deste ano (5,5%). O índice acumulado do ano teve alta de 2,3%. O acumulado nos últimos doze meses avançou 2,2%, o melhor resultado desde setembro de 2013 (2,3%).

De outubro para novembro, 12 dos 24 ramos industriais apontaram crescimento

Na passagem de outubro para novembro de 2017, houve crescimento em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 12 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências positivas foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,5%), acumulando ganho de 26,6% nos dois últimos meses e eliminando a perda de 18,5% registrada em setembro. O setor de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal cresceu 1,9%, após recuo de 10,3% nos meses de setembro e outubro.

Metalurgia cresceu 2,2%, mantendo a tendência positiva iniciada em agosto de 2017, período em que acumulou expansão de 7,6%. Com o crescimento de 0,7%, o setor de produtos alimentícios (0,7%) recuperou pequena parte da redução de 5,3% verificada em outubro. Celulose, papel e produtos de papel cresceu 2,3%, o quarto resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período avanço de 3,7%.

Entre os onze ramos que reduziram a produção nesse mês, o setor de bebidas (-5,7) teve a maior relevância para a média global. Outros impactos negativos importantes foram observados nos setores de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,8%), de produtos diversos (-9,0%), de máquinas e equipamentos (-1,4%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,7%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (2,5%) teve o avanço mais acentuado e eliminou o recuo de 1,7% verificado em outubro. O segmento de bens intermediários (1,4%) reverteu a perda de 0,5% de outubro, enquanto bens de capital (0,0%) interrompeu o comportamento positivo presente desde abril de 2017. O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,6%) apontou o único resultado negativo nesse mês, após avançar 1,0% em outubro.