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Ibovespa reduz ganho com Fed mas fecha em alta

Atualizado às 18h19min

O Ibovespa sentiu o peso da decisão do Federal Reserve, o Banco Central americano e reduziu os ganhos. O índice fechou em alta de 0,51% aos 84 mil 912 pontos.

O Federal Reserve manteve as taxas no intervalo entre 1,25% e 1,5% mas o Comitê que decide os juros sinalizou uma alta em março.

Mais cedo, o Ibovespa quebrou mais um recorde intraday ao romper os 86 mil pontos pela 1° vez na história. Na máxima do pregão alcançou os 86 mil e 085 pontos.

O principal índice do mercado acionário no Brasil fechou o mês de janeiro com alta de 11,1%.

O mercado também repercutiu, entre outras notícias, a derrota de Lula no Superior Tribunal de Justiça, que não concedeu Habeas Corpus preventivo ao ex-presidente (leia mais abaixo).

Os investidores também avaliaram o resultado da pesquisa do Datafolha mostrando Lula na frente, caso consiga concorrer.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores quedas do Ibovespa

Localiza e IRB têm preço-alvo elevado

A Localiza (RENT3) teve o preço-alvo de seus papéis elevado para R$ 28 pelo Itaú BBA. Já para o IRB (IRBR3) o preço-alvo passou de R$ 38 (no ano passado) para RS 41. A recomendação para as ações da Localiza é “outperform” (desempenho acima da média) e para os papéis do IRB é de “marketperform”.

Disputa na CSN

O jornal Estado de S. Paulo informou que sobre uma possível disputa societária que poderá mudar o desenho acionário da CSN (CSNA3).

De acordo com o Estado, a disputa ocorre entre os herdeiros da família Steinbruch, dona da Companhia Siderúrgica Nacional, e se dá na Vicunha, que controla a CSN e outros negócios da família. Os irmãos Benjamin, Ricardo e Elisabeth Steinbruch – representados pela holding Rio Purus – entraram em rota de colisão com os primos Clarice e Léo Steinbruch, da CFL Participações, segundo o Estado.

Negado habeas corpus preventivo a Lula

O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, negou nesta terça, 31, habeas corpus preventivo para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na decisão, Martins, que está no exercício da presidência do STJ, negou pedido feito pela defesa do ex-presidente para impedir a eventual execução provisória da condenação, após o último recurso que será julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre.

A possibilidade de prisão para execução provisória da condenação do ex-presidente ocorre em função do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que valida prisão de condenados pela segunda instância da Justiça, mesmo cabendo recurso aos tribunais superiores.

Datafolha mostra Lula a frente; sem Lula, Bolsonaro lidera

O mercado repercute nesta quarta a primeira pesquisa com intenção de voto para presidente após a condenação de Lula em segunda instância. O Datafolha mostra que Lula vence nos cenários em que participa. Sem o petista, Bolsonaro lidera. Confira a pesquisa aqui.

Cármen Lúcia: condenação em segunda instância não voltará à pauta

Em entrevista ao repórter ao repórter Marcos Losekann da Tv Globo, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia afirmou que não vai colocar em pauta a rediscussão da prisão de condenado após julgamento em segunda instância.

Cármem Lúcia afirmou que a questão foi decidida em 2016, quando o Supremo autorizou prisões a partir da segunda instância e que não há por que voltar ao assunto agora.

A afirmação ocorre em meio dias após a confirmação da sentença de prisão contra Lula, pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.

Logo depois da decisão, começaram discussões sobre a possibilidade de o Supremo voltar a discutir a permissão de prisão imediata depois de condenação em segunda instância por um órgão colegiado.

 

 

 

 

 

 

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Redação

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