Atualizado às 9h13min
O Ibovespa futuro (INDG18 – com vencimento para 14 de fevereiro) abriu em alta nesta quarta-feira. No horário acima subia 0,85% aos 85 mil 440 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Com relação às commodities mais importantes para o Ibovespa, o preço do barril de petróleo (WTI e Brent). Já os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, caíram 1,3% (510 iuanes).
Um dos destaques na agenda do mercado nesta quarta-feira é a decisão do Comitê de Política Monetária (Fomc, na sigla em inglês) sobre os juros nos EUA.
Em dezembro o Comitê elevou a taxa básica de juros na faixa de 1,25% a 1,5%. As projeções do Fed indicaram que é provável uma elevação na taxa de fundos federais três vezes em 2018 e uma vez em 2019.
A noite, às 23h45min vai ser divulgado na China o PMI industrial Caixin. Esse indicador do setor industrial do gigante pode condicionar os preços de siderúrgicas e mineradoras no mundo inteiro.
O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, negou nesta terça, 31, habeas corpus preventivo para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na decisão, Martins, que está no exercício da presidência do STJ, negou pedido feito pela defesa do ex-presidente para impedir a eventual execução provisória da condenação, após o último recurso que será julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre.
A possibilidade de prisão para execução provisória da condenação do ex-presidente ocorre em função do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que valida prisão de condenados pela segunda instância da Justiça, mesmo cabendo recurso aos tribunais superiores.
O mercado repercute nesta quarta a primeira pesquisa com intenção de voto para presidente após a condenação de Lula em segunda instância. O Datafolha mostra que Lula vence nos cenários em que participa. Sem o petista, Bolsonaro lidera. Confira a pesquisa aqui.
Em entrevista ao repórter ao repórter Marcos Losekann da Tv Globo, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia afirmou que não vai colocar em pauta a rediscussão da prisão de condenado após julgamento em segunda instância.
Cármem Lúcia afirmou que a questão foi decidida em 2016, quando o Supremo autorizou prisões a partir da segunda instância e que não há por que voltar ao assunto agora.
A afirmação ocorre em meio dias após a confirmação da sentença de prisão contra Lula, pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.
Logo depois da decisão, começaram discussões sobre a possibilidade de o Supremo voltar a discutir a permissão de prisão imediata depois de condenação em segunda instância por um órgão colegiado.
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