Embraer: ‘eventual combinação deve preservar interesses da segurança nacional’
Publicado às 21h32min
Atualizado às 8h06min de quinta, 4
A Embraer (EMBR3) informou na noite desta quarta-feira, 3, que não tem neste momento elementos para se manifestar sobre as atuais intenções da Boeing, bem como sobre a estrutura que uma potencial combinação de negócios entre as duas sociedades poderia concretamente vir a adotar.
A afirmação ocorre em esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários. A CVM pediu explicações à Embraer depois que o jornal Folha de São Paulo publicou uma reportagem afirmando que a “proposta da Boeing inclui divisão militar da Embraer”.
“Os objetivos referidos na notícia acerca da área militar de atuação da Embraer não correspondem a nenhuma estrutura específica que tenha sido definida com a Embraer até o momento”, explicou a empresa de aviões.
“Eventual combinação de negócios com a Boeing deve preservar, antes de mais nada, os interesses estratégicos da segurança nacional e respeitar incondicionalmente as restrições decorrentes da ação de classe especial (golden share) constantes do estatuto social da companhia, de titularidade do Governo Brasileiro”, afirmou a companhia brasileira.
A empresa de aviões enfatizou que tomou “boa nota” das manifestações públicas governo federal e seguirá em conformidade com elas em quaisquer futuros entendimentos.
O Planalto já avisou que vê com bons olhos o interesse de outras companhias em fazer parcerias com a Embraer, mas não cogita autorizar sua venda porque a empresa está no centro de um projeto de soberania nacional.
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