Rossi conclui reestruturação de R$1,6 bi em dívidas
Publicado às 21h26min
A Rossi Residencial (RSID3) informou nesta quinta, 21, que após negociações conduzidas junto ao Banco Bradesco, Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, a companhia concluiu o processo de reestruturação de aproximadamente R$ 1 bilhão e 660 milhões de reais em dívidas financeiras.
A empresa e o Bradesco celebraram Memorando de Entendimentos (Mou) não vinculante, tendo por objeto a reestruturação de dívidas corporativas, decorrentes de operações financeiras firmadas entre as partes, no valor aproximado de R$ 1 bilhão de reais.
Como principal medida estabelecida pelo Mou, destaca-se a quitação parcial dos valores devidos pela companhia por meio de ativos que já fazem parte da cesta de garantias constituída para suportar as atuais operações financeiras.
Junto ao Banco do Brasil, a companhia também acordou a restruturação de suas dívidas financeiras corporativas, que atualmente têm valor aproximado de R$ 250 milhões de reais.
Parte deste montante será quitado ao longo dos próximos 3 anos com recebimentos provenientes da venda de imóveis – apartamentos prontos e terrenos, que já fazem parte da cesta de garantias constituída para suportar as atuais operações financeiras. O saldo remanescente também terá prazo de pagamento estendido para melhor adequação ao Fluxo de Caixa futuro da Companhia.
A Rossi afirmou que neste último trimestre de 2017 concluiu junto à Caixa Econômica Federal a negociação referente aos contratos de financiamento à produção (SFH) de 9 obras apoiadas pela instituição que tinham saldo de endividamento.
O valor reestruturado é de aproximadamente R$ 410 milhões de reais e os novos contratos preveem uma extensão na data de vencimento em mais 3 anos, a fim de adequar o fluxo de amortizações à velocidade de vendas esperada para esses projetos.
A restruturação abrange aproximadamente 90% da sua dívida corporativa total e 100% da dívida com seu principal credor nas operações de SFH.
“Além da significativa redução do nível de alavancagem e da redução nas despesas financeiras projetadas para os próximos anos, a reestruturação contribuirá indiretamente para a retomada do ciclo de lançamentos”, afirmou a Rossi.
Novos empreendimentos voltados para o segmento econômico, no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida, loteamentos e incorporação, já estão em fase de aprovação junto aos órgãos competentes para futuro lançamento.
Deste conjunto de novos desenvolvimentos, a maior parte terá origem no atual banco de terrenos da companhia que, mesmo após a reestruturação permanecerá com valor potencial de vendas estimado em R$ 4 bilhões de reais na parte Rossi.
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