Quanto mais reforma da Previdência demorar, mais dura será correção, diz Dyogo

11 de dezembro de 2017 Por Redação
Brasília - O ministro do Planejamento Dyogo Oliveira faz palestra para ministros do Tribunal de Contas da União sobre os efeitos da Emenda Constitucional (EC) 95 na gestão orçamentária(Wilson Dias/Agência Brasil)

Brasília – ministro do Planejamento Dyogo Oliveira (Wilson Dias/Agência Brasil)

 

Publicado às 20h01min

Caso o governo não consiga aprovar a reforma da Previdência ainda este ano, conseguirá em 2018, disse nesta segunda, 11, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Segundo ele, os atrasos na votação das propostas exigirão correções cada vez maiores.

“O que eu digo é que, se não der para aprovar neste ano, vamos aprovar no ano que vem. Eu não joguei a toalha”, afirmou Oliveira. “Quanto mais tempo levar para aprovar a reforma, mais duras terão de ser as medidas de correção”, acrescentou.

O ministro participou do lançamento de uma plataforma que permite consultas, pela internet, dos gastos do governo federal com despesas administrativas, como energia elétrica, água, aluguéis, combustíveis, diárias e viagens de servidores. Chamada da Painel de Custeio Administrativo, a ferramenta facilitará o controle, pelos gestores públicos, de eventuais excessos de despesas, ao facilitar a comparação entre os órgãos federais.

Segundo Oliveira, os gastos administrativos do governo federal totalizaram R$ 33 bilhões no ano passado. Ele projeta redução nominal – sem considerar a inflação – em 2017, mas não precisou o valor porque, em dezembro, existe uma execução significativa desses gastos. “É provavel que neste ano tenhamos uma redução em termos nominais e, maior ainda, em termos reais [após o abatimento da inflação]”, afirmou o ministro.