Petrobras: meta de Dívida Líquida/Ebitda é de 2,5 em dez/18
Publicado às 9h34min
Em fato relevante nesta quinta-feira, 21, a Petrobras revelou informações Plano de Negócios e Gestão 2018-2022.
A petroleira prevê Capex de US$ 74,1 bilhões para o período.
Segundo a estatal, o Plano tem como foco a segurança e a redução da alavancagem financeira.
O indicador financeiro continua sendo Dívida Líquida/EBITDA ajustado com a meta de 2,5 em dezembro de 2018. O objetivo é que o indicador seja declinante e convergente, até 2022, com a média mundial das principais empresas do setor.
Os principais pilares do Plano são: preços competitivos, eficiência de capex, eficiência do opex e programa de parcerias e desinvestimentos.
A carteira de investimentos do PNG 2018-2022 mantém o mesmo nível de investimentos em relação ao PNG 2017-2021 e continua priorizando os projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural.
“Em relação aos custos operacionais, a companhia continua com esforços de redução, prevendo um montante de US$ 136,8 bilhões de gastos operacionais gerenciáveis no PNG 2018-2022”, destacou a petroleira.
O programa de parcerias e desinvestimentos é uma parte importante do Plano e sua realização atingiu o valor de US$ 13,6 bilhões no biênio 2015-2016, já para o biênio 2017-2018 a meta é de US$ 21 bilhões. “Essas iniciativas, associadas a uma geração operacional de caixa estimada em US$ 141,5 bilhões, após dividendos, permitirão à Petrobras realizar seus investimentos e reduzir seu endividamento, sem necessidade de novas captações líquidas no horizonte do Plano”, afirmou a empresa.
Curva de Produção de Óleo, LGN e Gás Natural
A companhia espera alcançar uma produção total de óleo e gás, no Brasil e no exterior, de 3,55 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2022, sendo 2,88 milhões de barris por dia (bpd) de óleo e líquido de gás natural (LGN) no Brasil, já considerando os investimentos, as parcerias e os desinvestimentos.
Leia a íntegra do Plano clicando aqui.
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