Minério em queda, ata do Copom e Previdência: confira os destaques

 

Atualizado às 8h12min

Bolsas, petróleo e minério (8h12min)

Japão (Nikkei 225): -0,32%

China (Shanghai Comp.): -1,25%

Londres (FTSE 100): +0,21%

Alemanha (DAX): +0,02%

Petróleo WTI (EUA): +0,53% (US$ 58,30)

Petróleo Brent: +0,78% (US$ 65,27)

Futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian, China, -0,98% (503,5  iuanes)

Reforma da Previdência no radar

O radar do mercado está apontado para Brasília e as negociações em torno da reforma da Previdência. A medida que o prazo para conseguir votos está se reduzindo a expectativa aumenta.

A data marcada para votação é dia 18 de dezembro e o Planalto se mobiliza para conseguir os 308 votos necessários.

Segundo o blog do jornalista Valdo Cruz, do site G1, em mais um esforço para aprovar ainda este ano a reforma da Previdência na Câmara, o presidente Michel Temer se reúne, nesta terça-feira com lideranças empresariais. O grupo de empresários quer conversar com deputados para que a proposta seja votada logo.

Maia diz que cenário não é favorável

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia disse que não colocará em votação a proposta de reforma da Previdência, sem a garantia.

“Eu não vou pautar uma matéria dessa se a gente não tiver muita clareza de ter mais de 308 votos. Não é bom para o Parlamento, e muito menos para o Brasil, ter uma votação com resultado ruim. Até porque, se a expectativa for de derrota, o resultado será pior ainda daquele projetado antes da votação”, enfatizou.

Para Maia, o cenário não é favorável para que o texto seja votado ainda na próxima semana, antes do recesso parlamentar.

As discussões no plenário já começam nesta quinta-feira.

Ata do Copom sinaliza novo corte de juro em fevereiro

A Ata do Copom, divulgada nesta terça pelo Banco Central, indicou que pode haver novo corte de juro na próxima reunião em fevereiro. Mas o documento mostrou que o Comitê de Política Monetária vê risco de alta da inflação se houver ‘frustração’ com a reforma da Previdência.

A atual conjuntura inflacionária pode “ser interrompida por uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira”, afirmaram os integrantes do Comitê na Ata.

Na última reunião, na semana passada, o Comitê de Política Monetária reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual para 7% ao ano. É o menor nível da história. Esse foi o décimo corte seguido na taxa básica.

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Redação

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