Japão (Nikkei 225): +0,08%
China (Shanghai Comp.): -0,92%
Londres (FTSE 100): +0,10%
Alemanha (DAX): -0,05%
Petróleo WTI (EUA): -0,75% (US$ 59,52)
Petróleo Brent: -1,23% (US$ 65,64)
Futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian, China, -0,4% (515,5 iuanes)
O mercado avalia as negociações em torno da reforma da Previdência. Após o natal as articulações foram retomadas pelo Planalto. Também está no radar a decisão do rating do Brasil.
Segundo informou o jornal O Globo, vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), projeta ter 320 votos favoráveis no dia da votação da reforma da Previdência.
De acordo com o jornal o vice-líder quer ‘tête-à-tête’ com deputados para aprovar reforma. A votação está prevista para 19 de fevereiro.
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o governo espera “reciprocidade” na questão da reforma da Previdência daqueles governadores que aguardam financiamentos de bancos públicos. O ministro afirmou que financiamentos da Caixa Econômica Federal e de outros bancos públicos são ações de governo e, portanto, o governo pode discutir essa reciprocidade nas questões que o interessam.
A declaração de Marun vem em resposta às queixas do governador de Sergipe, Jackson Barreto, feitas após reunião dele no Palácio do Planalto. De acordo com Barreto, conforme publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo na última sexta-feira (22), o ministro teria dito que só liberaria os financiamentos após a votação da reforma da Previdência. Segundo o jornal, Barreto, que é integrante do PMDB, saiu “chocado” da reunião.
Os investidores estão atentos à possível decisão sobre o rating do Brasil. A agência de classificação de risco Standard & Poor’s comunicou ao Ministério da Fazenda que deve anunciar sua decisão nos próximos dias porque não faz avaliações dos países em ano eleitoral.
Em fevereiro deste ano a agência manteve a nota de crédito soberano do Brasil em “BB” (dois patamares abaixo do grau de investimento, o selo de bom pagador) com perspectiva negativa.
Em agosto a S&P retirou a nota de risco soberano do Brasil do status de observação negativa (CreditWatch negativo), mantendo a nota de crédito do Brasil em moeda estrangeira e local em “BB”. A S&P avaliou, na época, que a economia dava sinais de estabilização, “apesar da política fluida”.
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