Fizemos um guia prático e bem objetivo para você que quer aprender mais sobre Bitcoin.
Há duas formas de comprar Bitcoins: direto de uma pessoa, ou por meio de uma exchange que tenha bitcoins a venda.
Exchange é uma empresa que liga vendedores e compradores.
Se for por exchange, o comprador precisa fazer o cadastro no site, mandar uma cópia do seu RG e uma cópia de um comprovante de residência para verificação. Depois da exchange verificar seus documentos, você já pode fazer depósitos em reais para comprar.
Se você deposita, por exemplo, R$ 500 reais na sua conta criada na exchange, quando a empresa confirmar seu depósito você ficará com um saldo de R$ 500 reais no site para fazer suas compras. Caso exista uma ordem de venda de R$ 500 reais e você deseja comprar, a ordem será executada.
O processo da transação é parecido como o que ocorre em um home broker da Bolsa de Valores: um vendedor coloca seus Bitcoins à venda pelo preço que deseja e o comprador decide se adquire pelo preço do vendedor ou faz ordens de compra, que serão realizadas quando alguém desejar vender pelo preço da sua ordem.
As plataformas mais conhecidas na internet são essas:
http://www.mercadobitcoin.com.br/
No site Bitvalor (https://bitvalor.com) você encontra todas as exchanges em funcionamento no Brasil atualmente.
Pelas plataformas você pode também enviar e receber pagamentos por Bitcoins. As plataformas também costumam diferenciar os perfis de clientes. Quem já entende do assunto e quer especular com a criptomoeda geralmente ganha um perfil de “trader” com possibilidades de fazer operações mais complexas.
Sim, existe. É através da chamada “mineração”. Nesse caso é utilizado um software específico para isso e, além disso, é preciso ter conhecimento mais avançado na tecnologia. Quem tem um computador mais potente leva vantagem e existem até empresas especializadas em fornecer essas máquinas.
O Bitcoin é muito volátil, assim como uma moeda como dólar ou o euro.
Ou seja: é um mercado para quem tem perfil arrojado. E exige um manejo de risco adequado. Em outras palavras: se você tem 50 mil para investir, não deve colocar todo esse capital em Bitcoins, alertam especialistas.
Esse é o ponto que uma pessoa que quer comprar Bitcoins precisa prestar bem a atenção: Bitcoin não é regulado por banco centrais.
Se eles começarem a regular, isso vai afetar a cotação? É muito provável que sim.
Até agora os países que tentaram alguma regulamentação ficaram de olho apenas ganhos de capital, propriedade e nas “casas de câmbio” que trocam Bitcoins por outras moedas, como dólares e reais.
A descentralização da criptomoeda e seu funcionamento à margem do sistema financeiro tradicional garantiram seu sucesso até aqui. Mas o futuro dela, em curto prazo, ninguém sabe se haverá algum governo ou banco central tentando criar regras para esse setor.
Em um comunicado em novembro Banco Central do Brasil enfatizou que “a compra e a guarda de “moedas virtuais” estão sujeitas aos riscos de perda de todo o capital investido, além da variação de seu preço. O cidadão que investir em “moedas virtuais deve também estar ciente dos riscos de fraudes”, afirmou o BC.
Para muita gente essa posição da autoridade monetária é vista como descolada de uma realidade cada vez mais presente em nosso dia dia.
Para os novatos, a sugestão de muitos especialistas é se informar bem antes. Na Internet já existem empresas que fornecem cursos sobre transações como criptomoedas.
Os críticos do Bitcoin e outras moedas virtuais sempre usam o exemplo da plataforma japonesa Mt. Gox para exemplificar o risco que é investir nesse mercado.
A Mt.Gox, que já foi a maior bolsa de bitcoins, entrou em colapso em 2014, e foi acusada de ter roubado mais de US$ 470 milhões em bitcoins.
O serviço simplesmente saiu do ar levando tudo o que os clientes haviam investido.
Outros economistas e analistas afirmam que ela sequer é uma moeda, porque embora possa ser usada como reserva de valor (para investir ou especular) ainda não é aceita para liquidar transações no mercado financeiro.
Estaríamos diante de algo novo e revolucionário como a Internet foi? Ou é uma bolha passageira?
O ponto em que todos parecem concordar é que a tecnologia de blockchain, estrutura em rede mundial de computadores, que permite as transações com moedas digitais sem passar pelo sistema financeiro tradicional, veio para ficar.
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