Ibovespa futuro abre em queda nesta terça

19 de dezembro de 2017 Por Redação

Atualizado às 9h20min

O Ibovespa futuro (INDG18 – com vencimento para 14 de fevereiro) abriu em queda. No horário acima caía 0,56% aos 73 mil 490 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

Com relação às commodities, o preço do barril de petróleo (Brent e WTI) tinha leve alta nesta terça-feira.

Os contratos futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian, na China, tiveram mais um dia de alta e subiram 0,7% (528 iuanes).

Luz amarela no Planalto

Uma notícia no fim da tarde de segunda-feira deixou o Planalto em estado de atenção: o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski suspendeu a tramitação da Medida Provisória 805/2017, que previa o aumento da contribuição previdenciária para servidores públicos federais que fazem parte do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e suspendia o reajuste da categoria até 2019. A medida havia sido assinada pelo presidente Michel Temer no fim de outubro e fazia parte do pacote de ajuste fiscal do governo.

A suspensão, caso não seja revertida, aumenta o rombo nas contas do governo e vai exigir da equipe econômica novos cortes de gastos.

Essa decisão, que os investidores deverão avaliar nesta terça, 19, ocorre em um momento em que o mercado monitora o posicionamento das agências de classificação sobre a decisão do governo de adiar a reforma da Previdência.

Existe o receio de que possa haver um rebaixamento do Brasil até a data marcada para a votação, prevista para dia 19 de fevereiro do ano que vem.

Meirelles conversa nesta quinta com agências

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, conversará na manhã de quinta-feira (21) com representantes das principais agências de classificação de risco por teleconferência. Em nota, o ministério informou que ele falará sobre a reforma da Previdência e as perspectivas para a economia brasileira em 2018.

A agência de classificação de risco Moody’s soltou um alerta sobre o impacto da demora na votação sobre a nota de crédito no país. No mesmo dia, o ministro disse que a equipe econômica não está aberta a novas negociações e que iria esclarecer a situação com as agências de rating.

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