Ibovespa fecha estável. Na semana sobe 3,55%

22 de dezembro de 2017 Por Redação

Atualizado às 18h15min

O Ibovespa fechou nesta sexta-feira, 22, perto da estabilidade em +0,07% aos 75 mil 186 pontos. Na semana o índice teve valorização de 3,55%.

O destaque do pregão foi a Embraer (EMBR3) que teve uma sessão com alta volatilidade. Os papéis chegaram a subir com força, mas acabaram fechando em queda de 1,44%.

Na véspera a Embraer e a Boeing informaram que estão em tratativas em relação a uma potencial combinação dos negócios.

O presidente Michel Temer afastou hoje (22) a possibilidade de venda da Embraer. Em café da manhã com jornalistas, no Palácio da Alvorada, o presidente e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disseram que a transferência do controle da empresa para a Boeing não é cogitada. “Toda parceria é bem-vinda. O que não está em cogitação é a transferência do controle”, disse Temer.

A venda de ações do Itaú (ITUB4) pela Fundação Antônio e Helena Zarrenner movimentou R$ 344,5 milhões na manhã desta sexta. Foram vendidos no block trade (negociação de um grande lote de ações) 9,3 milhões de ações por R$ 37,00. A venda havia sido anunciada semana passada. As ações preferenciais ITUB4 caíram 0,47%.

Fora do Ibovespa, destaque para os papéis da Rossi (RSID3) que saltaram 10% após a empresa reestruturar dívidas. Ontem à noite a empresa anunciou que concluiu a reestruturação de R$1,6 bi em dívidas.

A Vale (VALE3) fechou em alta de 1,07% com os contratos futuros do minério de ferro fechando no positivo na China. No mês os papéis da mineradora sobem 13%.

Maiores altas do Ibovespa

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Maiores quedas do Ibovespa

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Foram destaques corporativos

Copel: investimentos previstos para 2018 será de R$ 2,9 bi

A Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE6) informou nesta sexta, 22, que será destinado ao programa de investimentos previstos para 2018 o montante de R$ 2,9 bilhões.

Do total do orçamento previsto R$ 888,5 milhões serão destinados a conclusão da construção do Complexo Eólico Cutia, o qual sofreu alteração em seu cronograma de entrada em operação e consequente readequação do seu cronograma financeiro em 2017.

Serão destinados R$ 790 milhões ao segmento de distribuição de energia, para fazer frente à ampliação e modernização da rede, bem como manutenção e melhoria dos indicadores de qualidade; R$ 743,6 milhões serão alocados, basicamente, na conclusão das obras em curso dos empreendimentos de geração e transmissão; e R$ 340,2 milhões serão alocados no segmento de telecomunicações para suportar a ampliação da base de clientes, bem como a atualização tecnológica.

Vale informa sobre linha de crédito de curto prazo para Samarco

A Vale (VALE3) informou nesta quinta, 21, que pretende disponibilizar à Samarco linhas de crédito de curto prazo de até US$ 48 milhões para apoiar suas operações no primeiro semestre de 2018 e cobrir as despesas relacionadas aos especialistas nomeados em consonância com o Acordo Preliminar com o Ministério Público Federal (MPF), assinado em janeiro de 2017, sem que isso configure uma obrigação da Vale para com a Samarco.

Os fundos serão liberados à medida que forem necessários, afirmou a Vale.

Ainda segundo a mineradora brasileira, a outra acionista da Samarco, a BHP Billiton Brasil, também pretende tornar disponível para Samarco linhas de crédito de curto prazo em termos e condições similares aos acima mencionados.

“Adicionalmente, dada a previsão atualizada do fluxo de caixa da Samarco, é provável que os acionistas sejam chamados a cumprir na proporção de sua participação acionária na Samarco (50% cada um), as obrigações do Acordo assinado em 2 de março de 2016 para restauração do meio ambiente e das comunidades afetadas pela ruptura da barragem da Samarco”, afirmou a empresa.

A Vale estima contribuir em torno de R$ 432 milhões no 1S18. Esta quantia será descontada da provisão de R$ 3,7 bilhões registrada no segundo trimestre de 2016 (2T16).

Rating da Suzano

A Fitch Ratings elevou o rating da Suzano Papel e Celulose (SUZB3) para grau de investimento: de “BB+” para “BBB-“ (Investment Grade) na escala global e de “AA+” para “AAA” na escala local, com perspectiva de estável.

Alteração do JCP da Magazine Luiza

A Magazine Luiza (MGLU3) informou que a quantidade de ações ordinárias, excluídas as ações em tesouraria, passou de 189.173.128 na data de 14 de dezembro de 2017 para 189.344.668 ações ordinárias na data-base, alterando o juro sobre capital próprio por ação de R$0,396462 por ação para R$0,3961030474 por ação.

CPFL Energia nega notícia

A CPFL Energia (CPFE3) prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários depois da notícia do Canal Energia sob o título “Chineses pressionam CPFL pela saída da Bolsa”.

A CPFL negou a notícia e esclareceu que seus executivos “desconhecem qualquer intenção de sua controladora de proceder com o fechamento do capital da companhia”.

“A CPFL Energia repudia qualquer notícia que tenha como objetivo desestabilizar o mercado e atacar o bom relacionamento da companhia com o órgão regulador, desenvolvido ao longo dos anos”, afirmou.

Equity swap da Ambev

A Ambev (ABEV3) informou em fato relevante nesta quinta, 21, que aprovou a celebração de contratos de troca de resultados de fluxos financeiros futuros com liquidação financeira (equity swap), com instituições financeiras a serem definidas pela diretoria, tendo por referência ações de emissão da companhia ou american depositary receipts com lastro nestas ações (ADRs).

“A liquidação do equity swap ocorrerá no prazo máximo de 18 meses a contar desta data, sendo que os contratos poderão acarretar a exposição em até 44 milhões de ações ordinárias (do qual parte ou a totalidade poderá ser por meio de ADRs), com valor limite de até R$ 820 milhões”, afirmou a empresa.

Segundo a Ambev, o equity swap permitirá receber a variação de preço relacionado às ações de sua emissão negociadas em bolsa ou ADRs (ponta ativa) e pagar CDI ou LIBOR acrescido de uma taxa (ponta passiva), durante a vigência do contrato.

A finalidade da operação é neutralizar os eventuais efeitos da oscilação das cotações das ações.

Debêntures da Sabesp

O Conselho de Administração da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp (SBSP3) aprovou a realização da 22ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no montante total de até R$ 750 milhões de reais.