Publicado às 11h09min
A Confederação Nacional da Indústria encomendou ao Ibope uma pesquisa sobre o governo de Michel Temer.
De acordo com levantamento divulgado nessa quarta-feira (20), o percentual de brasileiros que consideram o governo ótimo ou bom subiu de 3% para 6%. Entre os que aprovam a maneira do Presidente de governar, o percentual aumentou para 9%.
Entre os entrevistados com 55 ou mais anos de idade, a melhora nos indicadores de popularidade do presidente Michel Temer foi mais significativa, ou seja, acima da margem de erro da pesquisa. Entre setembro e dezembro, o percentual dos que avaliam o governo como ótimo ou bom nessa faixa etária cresceu de 4% para 10%, o percentual dos que confiam no presidente subiu de 8% para 14% e o dos que aprovam sua maneira de governar aumentou de 10% para 15%. “Esse grupo da população ficou ainda mais destacado como o estrato de idade que melhor avalia o governo atual”, ressalta a pesquisa.
De acordo com o levantamento, a aceitação do governo Temer é maior entre os homens. A aprovação da maneira de governar é de 12% entre os homens e de 6% entre as mulheres. O percentual dos homens que consideram o governo como ruim ou péssimo é de 69%, enquanto entre as mulheres é de 76%. E os que avaliam a administração como regular são de 22% em comparação a 16% entre as mulheres.
Na análise por renda familiar, verifica-se que a avaliação do governo Temer é pior entre os entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo. Enquanto os demais grupos registram percentuais similares, nesse grupo, o percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo é de 79%, enquanto o dos que avaliam como regular, é de 13%.
Não houve mudanças significativas, entre setembro e dezembro, nas nove áreas de atuação do governo avaliadas na pesquisa. Todas as áreas são desaprovadas por pelo menos 75% dos entrevistados. As áreas melhores avaliadas são meio ambiente, combate à inflação e educação, ambas com 17% de aprovação cada. No outro extremo, os impostos, a saúde e a segurança pública são as mais mal avaliadas. Os percentuais de aprovação caem para 8%, 11% e 11%, respectivamente.
A pesquisa CNI-IBOPE ouviu 2.000 pessoas em 127 municípios entre os dias 7 e 10 de dezembro. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados.
FONTE: CNI
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