Publicado às 19h09min
Atualizado às 19h27min para correção de informação: no 2T17 o lucro líquido ficou em R$ 316 milhões e não “R$ 316 bilhões”
A Petrobras (PETR4, PETR3) divulgou no começo da noite desta segunda-feira, 13, seus resultados de julho a setembro deste ano.
A estatal teve lucro líquido de R$ 266 milhões no 3T17. Esse resultado veio bem abaixo do esperado por analistas do mercado.
No 3T16 a empresa teve prejuízo de R$ 16,5 bilhões, o maior da história da empresa. No 2T17 o lucro líquido ficou em R$ 316 milhões.
A petroleira teve lucro líquido de R$ 5.031 milhões nos 9M-2017, ante um prejuízo de R$ 17.334 milhões no 9M-2016. Segundo a estatal esse resultado se deve a: maiores exportações líquidas de petróleo e derivados, a preços mais elevados; menores margens e volume de vendas de derivados no Brasil; menores gastos com pessoal e com baixas de poços secos e/ou subcomerciais; ganho com a venda da NTS no 2T-2017; redução do impairment dos ativos; e maiores gastos com adesão a programas de regularização de débitos federais.
O EBITDA Ajustado nos 9M-2017 ficou estável em R$ 63.571 milhões, “evidenciando que a redução nas despesas operacionais e o aumento das exportações compensaram a queda das margens de derivados”, destacou a empresa.
A Margem EBITDA Ajustado foi de 31%.
Nos 9M-2017 o Fluxo de Caixa Livre atingiu R$ 37.456 milhões, 26% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. “Esse resultado reflete a estabilidade da geração operacional e a redução de investimentos”, afirmou a petroleira.
O Fluxo de Caixa Livre foi positivo pelo décimo trimestre consecutivo.
Em relação a 31.12.2016, houve redução do endividamento bruto em 7%, passando de R$ 385.784 milhões para R$ 359.412 milhões, e do endividamento líquido em 11%, passando de R$ 314.120 milhões para R$ 279.237 milhões.
Em dólares, o decréscimo foi de 9% no endividamento líquido (US$ 8.238 milhões), que passou de US$ 96.381 milhões em 31.12.2016, para US$ 88.143 milhões em 30.09.2017.
Além disso, a gestão da dívida possibilitou o aumento do prazo médio do endividamento de 7,46 anos, em 31.12.2016, para 8,36 anos, em 30.09.2017.
Redução do índice dívida líquida sobre LTM EBITDA Ajustado de 3,54 em 31.12.2016, para 3,16 em 30.09.2017. Neste mesmo período, a Alavancagem reduziu de 55% para 51%.
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