É inevitável: muita gente faz a comparação dos FIIs com a compra de um imóvel para alugar. Alguns especialistas sugerem que essa comparação é inadequada, afinal são produtos distintos.
No entanto, se o investidor está em dúvida onde deve aportar seu dinheiro, e desde que tenha compreendido bem os riscos associados, nada impede que faça a comparação.
Entre as vantagens de adquirir um FII, é que não existe necessidade de desembolsar todo o valor normalmente exigido para investimento em um imóvel.
Outra é que o Fundo de Investimento Imobiliário geralmente possui diversificação em diferentes tipos de ativos do mercado, pois investe em shopping centers, hotéis, residências, etc.
Além disso, todo o conjunto de tarefas ligadas à administração de um imóvel fica a cargo dos profissionais responsáveis pelo FII: busca dos imóveis, trâmites de compra e venda, procura de inquilinos, manutenção, impostos etc. Já quem compra um imóvel tem de fazer tudo isso sozinho, ou terceirizar, o que implica em custos.
Na tabela abaixo fizemos um comparativo entre investir em FII e imóvel:
FII | IMÓVEL | |
IMPOSTO DE RENDA | Pessoas físicas estão isentas de IR para FIIs negociados em Bolsa, com mínimo de 50 cotistas e para quem tem menos de 10% do Fundo. | Renda com aluguel obtida de imóvel de propriedade direta são tributados por Imposto de Renda |
FACILIDADE DE COMPRA | Quem tem conta em corretora de valores, compra por meio do Home Broker. | Há muito mais burocracia como por exemplo com certidões, escritura, pagamento de imposto como ITBI |
VENDA | A venda das cotas é pelo Home Broker. Basta programar a ordem de venda, que será executada quando alguém comprar. | Venda por imobiliária gera custos adicionais. Processo mais burocrático |
INVESTIMENTO INICIAL | Acessível. Há investimentos com valor inicial de R$ 1 mil. | Dependendo da cidade ou região, e do tipo de imóvel, milhares ou milhões de reais. |
Como qualquer outro investimento, o FII também tem riscos. No site da Bovespa há uma relação dos principais. Um deles é que pode não haver interessados em comprar as cotas no mercado secundário no momento em que o investidor desejar resgatar.
Para entender bem a que riscos um fundo especifico está submetido, é importante ler a seção de fatores de risco no prospecto dos fundos imobiliários.
– Inadimplência de compradores ou locatários dos imóveis;
– Crise econômica tanto no plano nacional como internacional;
– Procura abaixo do que a projetada para compra ou aluguel dos imóveis pertencentes ao fundo;
– Valorização das unidades ou rendimentos com alugueis abaixo do previsto;
– Dificuldade de o emissor de um título de crédito honrar os compromissos de pagamento de juros.
Geralmente as corretoras cobram taxas para manter a aplicação. São as chamadas taxas de custódia. O valor varia dependendo da instituição financeira. Você pode verificar isso nos sites das corretoras de valores.
É importante comparar os custos. Algumas corretoras não cobram taxa de custódia. Outras cobram uma taxa fixa para operações até um determinado valor.
A cada ordem de compra ou de venda é cobrada também uma taxa de corretagem, assim como acontece quando um investidor compra ou vende uma ação.
Esse artigo é jornalístico e não tem o propósito de esgotar o tema. O objetivo é aumentar seus conhecimentos para que você possa qualificar sua tomada de decisão. Se ainda restam dúvidas, o ideal antes de fazer a aplicação, é consultar um assessor financeiro credenciado e certificado. Consulte um em sua instituição financeira e pergunte a exaustão. É a melhor forma de saber se um determinado investimento é o melhor para você.
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