Controladora da Brasil Pharma quer retirar a empresa do Novo Mercado

16 de novembro de 2017 Por Redação

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A Brasil Pharma (BPHA3) informou que recebeu nesta quinta, 16, correspondência de sua acionista controladora Stigma II LLC manifestando a intenção de retirar a companhia do Novo Mercado, segmento especial de listagem da B3.

Para isso deverá ser realizada uma oferta pública de aquisição (OPA) da totalidade das ações pertencentes aos demais acionistas da companhia, pelo respectivo valor econômico.

A Brasil Pharma afirmou por meio de fato relevante que “em linha com a comunicação recebida da acionista controladora, apesar dos intensos esforços da companhia para atingir o percentual mínimo de ações em circulação nos termos e prazos estabelecidos pela B3 não foi possível para a companhia atingir o patamar de ações em circulação almejado”.

Portanto, a decisão da acionista controladora decorre da inviabilidade, especialmente relacionada à atual situação econômica da companhia e às condições de mercado, de recomposição do percentual mínimo de ações em circulação da companhia até a presente data.

A empresa enfatizou que a acionista controladora “consignou não ter, neste momento, a intenção de cancelar o registro da companhia como emissora de valores mobiliários categoria “A” junto à Comissão de Valores Mobiliários”.

A Brasil Pharma destacou que irá adotar todas as providências cabíveis para efetivação da OPA e da saída da companhia do Novo Mercado. Nesse sentido, irá convocar uma assembleia geral extraordinária, destinada aos titulares das ações em circulação, para escolha da instituição ou empresa especializada responsável pela elaboração do laudo de avaliação de tais ações, pelo respectivo valor econômico, a partir de lista tríplice de avaliadores a ser previamente aprovada pelo conselho de administração.

Também será convocada uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre a saída do Novo Mercado.

Venda de ativos

No mesmo fato relevante desta quinta-feira a Brasil Pharma informou que foi recentemente procurada, de forma preliminar e não vinculante, por terceiros potencialmente interessados na aquisição de seus ativos.

A empresa ressaltou, no entanto, a inexistência de qualquer contrato ou acordo assinado ou qualquer definição de venda e, dessa forma não poderá garantir se essas oportunidades de negócios se concretizarão, e em que condições e prazos.