Em dia de vencimento de opções e Yellen, Ibovespa fecha em leve queda
Atualizado às 18h17min
O índice Bovespa fechou em leve queda de 0,13% aos 76 mil 891 pontos.
O Ibovespa teve um pregão nesta segunda-feira, 16, marcado pelo vencimento de opções. Segundo a B3, o exercício de contratos de opções sobre ações movimentou no segmento Bovespa, R$ 5.448.639.862,66, dos quais R$ 4.459.577.352,80 em opções de compra e R$ 989.062.509,86 em opções de venda.
Também nesta segunda, declarações da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, levaram o mercado a aumentar as apostas para elevação dos juros nos Estados Unidos este ano e no ano que vem. Essa expectativa fez o dólar subir aqui no Brasil. O dólar comercial teve alta de 0,76% cotado a R$ 3,17.
Os papéis de exportadoras como Suzano (SUZB5), Fibria (FIBR3) e Klabin (KLBN11) estiveram entre os maiores ganhos do Ibovespa.
Com relação aos bancos, destaque para as units do Santander (SANB11), que se saltou quase 4% após o Credit Suisse avaliar a empresa com o maior potencial de valorização do setor.
Vale (VALE3) subiu com o minério de ferro no mercado à vista fechando em alta de 4% na China.
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) tiveram leve valorização de 0,25% com a alta do barril de petróleo.
Maiores altas do Ibovespa
Maiores quedas do Ibovespa
Na política
A crise política entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o Planalto ganhou novos capítulos neste fim de semana e entrou no radar do mercado, já que ocorre a pouco dias de uma votação decisiva para Michel Temer.
Clima ruim entre Maia e o Planalto
O clima está cada vez pior entre o Planalto e Maia. Segundo o blog da jornalista do G1 e da GloboNews, Andréia Sadi,o advogado do presidente Michel Temer, Eduardo Carnelós, chamou de “criminoso vazamento” a divulgação dos vídeos do operador financeiro Lucio Funaro no site da Câmara dos Deputados. Os vídeos são depoimentos prestados à Procuradoria Geral da República.
Maia disse ao blog que ficou “perplexo” com a fala de Carnelós depois de tudo o que fez pelo presidente. A crise entre Maia e o Planalto preocupa porque ocorre a pouco dias da votação da denúncia contra Temer na Câmara.
Menos votos para Temer
Segundo o Valor Econômico, embora o presidente Michel Temer conte com maioria para derrubar a segunda denúncia na Câmara, a base aliada vem demonstrando sinais de rebeldia, e o governo deve contabilizar menos votos desta vez. Segundo o jornal, o DEM, que está em pé de guerra com o PMDB por conta da disputa por filiações partidárias, e o PSD, insatisfeito com o fato de o Planalto não ter retaliado os partidos infiéis, são alguns dos partidos que deverão dar menos votos a Temer.
Aliados tem plano para dar ‘susto’ em Temer
Já o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, afirmou que os aliados de Rodrigo Maia, preparam um susto em Temer. O objetivo seria permitir que o presidente vença na votação da Câmara, mas por uma margem estreita. Além disso, também pretendem aplicar uma derrota ao presidente na votação de alguma medida provisória importante.
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