Bolsas, petróleo, minério e outros destaques desta terça

Atualizada às 8h04min

Bolsas, petróleo e minério (8h04min)

Japão (Nikkei 225): +0,50%

China (Shanghai Comp.): +0,22%

Londres (FTSE 100): +0,00%

Alemanha (DAX): +0,16%

Petróleo WTI (EUA): +0,69%

Petróleo Brent: +0,58%

Futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian, China, -0,22% (458 iuanes)

Para esta terça

A temporada de resultados trimestrais começa nesta terça-feira, 24, com Fibria e Lojas Renner. A Fibria teve lucro líquido de R$ 743 milhões no 3T17.

Também nesta terça inicia a reunião do Copom que vai definir a nova taxa Selic. O anúncio será às 18h de quarta-feira, 25. Na última reunião em setembro o Banco Central baixou os juros básicos pela oitava vez seguida em 1 ponto percentual, de 9,25% ao ano para 8,25% ao ano.

Temer em busca de votos

O presidente Michel Temer assumiu pessoalmente a caça por votos de deputados. Na quarta-feira, 25, as atenções se voltam para a Câmara. Os deputados vão decidir se arquivam ou não a denúncia de corrupção contra Temer. Para que a denúncia siga adiante é necessário o aval de 342 dos 513 deputados. A abertura da sessão está marcada para às 9h de quarta-feira. Temer é acusado pelos crimes de obstrução à Justiça e organização criminosa.

Reforma desidratada

Ontem na B3, a preocupação com uma reforma da Previdência desidratada elevou a aversão ao risco.

O dólar fechou no maior valor em mais de três meses. O dólar comercial encerrou vendido a R$ 3,231, com alta de 1,3%. A moeda está na maior cotação desde 11 de julho.

O alerta veio da agência de classificação de risco Moody’s, uma das principais do mundo. A agência avalia que a aprovação de uma reforma da Previdência com conteúdo significativo é “improvável” e destacou: “o tempo está se esgotando para a atual proposta e o apoio para ela está diminuindo tornando as reformas significativas improváveis, algo negativo para o crédito soberano”.

Já a agência S&P ressaltou que reforma da Previdência é crucial para resolver a classificação de “perspectiva negativa” do Brasil.

Trump e Fed no radar

O que também tem deixado os investidores mais cautelosos é quem vai substituir Janet Yellen na presidência do Banco Central americano, o Fed. O presidente Donald Trump promete que o nome vai ser divulgado em breve. A lista tem cinco candidatos. O receio do mercado é a perspectiva de um aumento maior de juros nos EUA com a mudança de comando no Fed.