Bolsas, petróleo e minério em queda na China

Publicada às 8h24min

Bolsas, petróleo (8h19min)

Japão (Nikkei 225): -0,45%

China (Shanghai Comp.): +0,26%

Londres (FTSE 100): -0,20%

Alemanha (DAX): +0,02%

Petróleo WTI (EUA): -0,32%

Petróleo Brent: -0,03%

Futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian, China, -1,09% (455 iuanes)

Para esta quarta

Os investidores ficam de olho nesta quarta-feira, 25, em dois eventos: a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara e, no fim da tarde, a divulgação da nova taxa Selic.

O placar da votação na Câmara servirá de termômetro para o mercado e mostrará o quanto o Planalto ainda tem chances de emplacar uma reforma da Previdência, mesmo que desidratada.

Votação na denúncia

Horas antes da votação da denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral), aliados e oposicionistas traçam estratégias para a votação do parecer apresentado pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomenda o não prosseguimento da investigação.

Aliados do governo passaram as últimas horas em busca de mais votos para derrubar a denúncia. A expectativa de um dos principais articuladores do governo, deputado Beto Mansur (PRB-SP), é que o parecer de Andrada deverá obter entre 260 e 270 votos favoráveis. Para que a denúncia seja rejeitada são necessários 172 votos. Governistas também tem pedido a presença dos deputados para garantir o  quórum mínimo para a votação e acelerar a conclusão do processo.

Nova taxa Selic

O Comitê de Política Monetária do Banco Central define nesta quarta, 25, na penúltima reunião deste ano, a nota taxa Selic. O comunicado ao mercado ocorre após as 18h.

A expectativa é de nova redução na taxa básica de juros. Entretanto, esse corte deve ser menor do que os anteriores, como vem indicando o BC.

Para as instituições financeiras consultadas pelo BC, a expectativa é de um corte de 0,75 ponto percentual para 7,5% ao ano. Atualmente, a Selic está em 8,25% ao ano. Para o mercado, a taxa encerrará 2017 em 7% ao ano.

A última reunião de 2017 do comitê está marcada para os dias 5 e 6 de dezembro.

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