Super quarta tem decisão no STF sobre Temer e novos juros nos EUA
Bolsas, petróleo, minério (8h27min)
Japão (Nikkei 225): +0,05%
China (Shanghai Comp.): +0,27%
Londres (FTSE 100): -0,03%
Alemanha (DAX): -0,08%
Petróleo WTI (EUA): +1,16%
Petróleo Brent: +1,18%
Minério de ferro spot (62%, Qingdao, China): +1,1% (US$ 69,65 ton)
Com relação à agenda esta quarta-feira, 20, promete ser agitada. O Federal Open Market Committee vai decidir os juros nos Estados Unidos. No último encontro em julho, o comitê do Federal Reserve (Banco Central americano) decidiu manter a taxa de juros na faixa entre 1% e 1,25%.
Também nesta quarta-feira o plenário do Supremo Tribunal Federal vai analisar o pedido do presidente Michel Temer para suspender o andamento da denúncia contra ele. Só depois da decisão da Corte é que o ministro Edson Fachin vai enviar a nova denúncia contra o presidente à Câmara.
A jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, informou na véspera que os ministros do STF discutem a possibilidade de devolver a denúncia de Rodrigo Janot de volta à Procuradoria-Geral.
Essa segunda denúncia emperra o trâmite das reformas no Congresso, entre elas a da Previdência.
Segundo informou o blog do jornalista Gerson Camarotti, a ordem no Palácio do Planalto é priorizar a partir de agora a votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, na Câmara dos Deputados. Só depois é que a agenda de reformas será retomada.
As atenções se voltam também para a Câmara. Os deputados analisam as mudanças no sistema eleitoral.
Ontem à noite a Câmara rejeitou a proposta que transformava o atual sistema eleitoral no “distritão” em 2018 e no “distrital misto”, em 2022.
Nesta quarta os debates são sobre as coligações e da cláusula de desempenho para os partidos.
Uma sessão está marcada para as 13h desta quarta-feira para tentar concluir a votação do projeto da reforma política que acaba com as coligações nas eleições proporcionais e cria a chamada “cláusula de barreira”, que gradativamente acaba com os partidos nanicos.
O Congresso tem até 7 de outubro para alterações nas regras eleitorais a fim de que tenham validade já nas eleições do ano que vem.
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