JBS, delação, votação da meta: os destaques desta terça
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Para esta terça
O mercado acompanha com atenção nesta terça os desdobramentos da notícia de que o acordo de delação dos executivos da JBS pode ser anulado.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou nesta segunda à noite que abriu investigação para avaliar a omissão de informações nas negociações das delações de executivos da JBS. Caso comprovada a omissão, os benefícios concedidos aos delatores poderá ser anulado, disse o procurador. Ele ressaltou que as provas continuam válidas.
A notícia caiu como uma bomba no meio político e jurídico, em meio à expectativa de que ocorra nos próximos dias uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer pela Procuradoria-Geral. Analistas afirmam que o caso enfraquece uma segunda denúncia de Janot contra Temer.
A holding J&F, controladora do grupo JBS, disse que houve uma “interpretação equivocada” do diálogo entre executivos da companhia pela Procuradoria-Geral da República.
Já o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, defensor do presidente Michel Temer, disse à Agência Brasil que todas as declarações e provas obtidas pela Procuradoria-Geral da República por meio da delação de executivos da JBS estão “viciadas” e “cheias de problemas” e que o pedido de investigação para avaliar a omissão de informações por parte dos delatores tornam as informações repassadas por eles sem “valor nenhum”.
Na política, o mercado acompanha nesta terça-feira, 5, a sessão do Congresso para concluir a votação do projeto que prevê déficit de R$ 159 bilhões nas contas públicas em 2017 e 2018. O texto-base já foi aprovado mas faltou concluir a votação dos destaques.
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