Ibovespa futuro opera perto da estabilidade
Atualizado às 9h26min
O Ibovespa futuro (INDV17 – com vencimento para 18 de outubro) abriu estável. No horário acima tinha leve queda em -0,03% aos 74 mil 375 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
A Bolsa de Valores no Brasil faz uma pausa no feriadão. Os investidores acompanham com expectativa nesta sexta-feira, 8, se o índice vai romper o topo histórico em 73 mil 920, registrado em 20 de maio 2008.
A máxima histórica de fechamento foi 73 mil 516 pontos também em 2008.
Na última quarta-feira, véspera de feriado, o índice chegou perto: teve alta de 1,75% e fechou em 73 mil 412 pontos.
No radar do mercado estão os desdobramentos da revelação dos áudios que podem levar a anulação da delação premiada de Joesley Batista e executivos da JBS.
Ontem Joesley foi ouvido Procuradoria-Geral da República, em Brasília para para esclarecer o teor das conversas gravadas.
Nesta sexta vai ser ouvido no Rio de Janeiro o ex-procurador Marcelo Miller, que participou do acordo de delação.
O jornal o Globo informa nesta sexta que o Procurador-Geral, Rodrigo Janot, deverá anular os benefícios concedidos a Joesley e deve pedir a prisão do empresário. Ainda segundo o jornal, o ministro do STF, Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, estaria disposto a determinar detenção do dono da JBS e Ricardo Saud.
A PGR suspeita que Miller tenha atuado como agente duplo.
Também está no radar, a prisão preventiva de Geddel. A polícia cumpriu a ordem de prisão na manhã desta sexta-feira, 8, em Salvador. Ele estava em prisão domiciliar.
O proprietário do apartamento em que a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões atribuídos ao ex-ministro de Temer, confirmou o empréstimo do imóvel a Geddel.
Em âmbito internacional, é destaque um terremoto que deixou ao menos 15 mortos no México e a chegada do furacão Irma aos Estados Unidos.
Na China foi divulgado o resultado das importações e exportações. As importações subiram mais que o esperado (13,3% em relação ao ano anterior). Já as exportações desaceleraram (alta de 5,5% em relação ao ano anterior).
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