Ibovespa fecha perto da estabilidade

19 de setembro de 2017 Por Redação

Atualizado às 17h25min

 

O Ibovespa fechou perto da estabilidade nesta terça-feira, 19. O índice caiu 0,02% aos 75 mil 974 pontos.

Pouco depois meio dia o índice Bovespa chegou aos 75 mil 299 pontos, na mínima do dia. A queda acentuou após a pesquisa CNT/MDA mostrar que Lula lidera em todos os cenários nas eleições do ano que vem. Em segundo lugar está Jair Bolsonaro. Lula tem 20,2% (em fevereiro tinha 16,6%). Bolsonaro subiu de 6,5% para 10,9%.

Também pesou negativamente no Ibovespa a declaração na ONU do presidente americano Donald Trump de “destruir totalmente” a Coreia do Norte se os Estados Unidos forem ameaçados pelo regime de Kim Jong Un.

Após uma sequência de altas Natura (NATU3) desabou 4%. No mês o papel ainda tem alta de 12%.

Suzano (SUZB5) liderou os ganhos com alta de 3,7%.

O dólar comercial subiu 0,03% cotado em R$ 3,13.

Maiores altas do Ibovespa

19altas

Maiores quedas do Ibovespa

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Corporativo

-Segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a JBS (JBSS3) deve anunciar em breve a criação do cargo de vice-presidente jurídico e tributário, que deve cuidar também da área de compliance. Um dos nomes cotados, de acordo com a coluna é o de Fábio Spina, ex-Vale.

-O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a venda do complexo eólico de Umburanas, da Renova Energia (RNEW11), para a Engie Brasil Energia (EGIE3).

-A Petrobras vai reduzir os preços do diesel em 2,3%. Já o preço da gasolina vai subir 1,4% nas refinarias a partir desta quarta, 20.

-Ainda com relação à Petrobras, a estatal precificou U$S 2 bilhões em títulos emitidos em duas tranches no mercado internacional, com rendimentos finais de 5,3% para os papéis com vencimento em 2025 e de 6% para 2028.

Política

Em âmbito político, o presidente Michel Temer está em Nova York, onde ontem à noite se encontrou com o colega americano Donald Trump para discutir a situação na Venezuela.

Enquanto isso, no Brasil, as atenções se voltam para a Câmara. Os deputados analisam as mudanças no sistema eleitoral e a polêmica proposta de criação de um fundo público para o financiamento de campanhas nesta terça-feira.

Amanhã, 20, os debates são sobre as coligações e da cláusula de desempenho para os partidos. O Congresso tem até 7 de outubro para alterações nas regras eleitorais a fim de que tenham validade já nas eleições do ano que vem.

Com relação à reforma da Previdência, o alerta veio do ministro da Fazenda. Henrique Meirelles disse que é preciso aprovar a reforma da Previdência para que o país possa iniciar um novo capítulo com equilíbrio fiscal e estabilidade econômica de forma a seguir a rota de crescimento sustentável nos próximos anos. Meirelles disse ainda que seria prejudicial começar 2018 com a aprovação da reforma pendente.

Segundo o blog do jornalista Gerson Camarotti, a ordem no Palácio do Planalto é priorizar a partir de agora a votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, na Câmara dos Deputados. Só depois é que a agenda de reformas será retomada.

Com relação à agenda, nesta terça não há dados relevantes. Mas amanhã promete ser agitado. O Federal Open Market Committee vai decidir os juros nos Estados Unidos. No último encontro em julho, o comitê do Federal Reserve decidiu manter a taxa de juros na faixa entre 1% e 1,25%.

Também na quarta, o plenário do Supremo Tribunal Federal vai analisar o pedido do presidente Michel Temer para suspender o andamento da denúncia contra ele. Só depois da decisão da corte é que o ministro Edson Fachin vai enviar a nova denúncia contra o presidente à Câmara.

A jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, informa que os ministros do STF discutem a possibilidade de devolver a denúncia de Rodrigo Janot de volta à Procuradoria-Geral.

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