Ibovespa fecha em queda e abaixo dos 75 mil pontos

Atualizado às 17h30min

O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira. O movimento de realização de lucros levou índice a baixa de 1,25% aos 74 mil 443 pontos.

Os investidores aproveitaram para realizar os lucros em meio à escalada da tensão verbal entre EUA e a Coreia do Norte. O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, declarou que as ofensas do presidente americano contra o líder norte-coreano Kim Jong Un, tornaram um ataque com mísseis contra os EUA “inevitável”. Ele também chamou Trump de “transtornado mental”. Pelo Twitter Trump revidou escrevendo: “eles não estarão por aí por muito mais tempo”.

Nesta segunda-feira o ministro Ri disse que a Coreia do Norte tem o direito de tomar medidas contra os EUA após Washington “ter declarado guerra” a seu país.

Usiminas (USIM5) foi um dos papéis que mais sofreram com a queda do Ibovespa. As ações da siderúrgica lideraram as perdas com queda de 12,4%. A correção ocorre depois de o papel subir 19% este mês e 100% no ano.

CSN (CSNA3), Gerdau (GGBR4) e Vale (VALE3) também tiveram quedas. A desvalorização de ações do setor siderúrgico e de mineração foi impactada também por causa da baixa do minério de ferro na China.

Rumo (RAIL3) liderou os ganhos no Ibovespa com alta 2,7%.

Petrobras (PETR4, PETR3) teve alta com o barril WTI fechando com forte valorização em meio ao aumento da instabilidade no Iraque com o Curdistão Iraquiano realizando um referendo de independência.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores quedas do Ibovespa

Na política, o mercado acompanha o trâmite da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer. O presidente da casa, Rodrigo Maia, disse que pretende votar o tema já em outubro, porque essa pauta tranca outras como a reforma da Previdência.

No radar também está o fim da votação da reforma política pela Câmara. Faltam votar três destaques antes da PEC seguir para o Senado. Uma nova sessão foi marcada para a concluir a análise do tema na terça-feira, 26. Para o sistema entrar em vigor nas próximas eleições, a PEC precisa ser votada pelo Senado e ser promulgada até o dia 7 de outubro, um ano antes das eleições de 2018.

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