Publicado às 9h15min
A taxa de desocupação para o país foi de 12,6% no trimestre junho-julho-agosto 2017, registrando redução de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre março-abril-maio (13,3%). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 11,8%, o quadro foi de elevação (0,8 ponto percentual).
Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta sexta-feira, 29.
A população desocupada foi estimada em 13,1 milhões, o que representou queda de 4,8% (menos 658 mil pessoas), em relação ao trimestre anterior. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 12,0 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa subiu 9,1% (mais 1,1 milhão de pessoas).
A população ocupada (91,1 milhões) apresentou aumento de 1,5% em relação ao trimestre anterior (mais 1,4 milhão pessoas). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia no Brasil 90,1 milhões de pessoas ocupadas, este indicador apresentou variação positiva de 1% (mais 1 milhão de pessoas).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,4 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (março a maio de 2017). No confronto com o trimestre de junho-julho-agosto 2016, houve queda de -2,2% (menos 765 mil).
O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,8 milhões de pessoas) cresceu 2,7% em relação ao trimestre anterior, representando um incremento de 286 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 5,4% (mais 552 mil pessoas).
A categoria dos trabalhadores por conta própria (22,8 milhões de pessoas) cresceu 2,1% em relação ao trimestre março-abril-maio (mais 472 mil pessoas). Em relação ao mesmo período do ano anterior, também houve variação positiva: 2,8% representando um aumento de 612 mil pessoas.
O rendimento médio real habitual (R$ 2.105) no trimestre junho-julho-agosto 2017 manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.116) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.066). A massa de rendimento real habitual (R$ 186,7 bilhões) no trimestre encerrado em agosto de 2017 também ficou estável nas duas comparações.
A taxa de desocupação foi estimada em 12,6%, no trimestre móvel referente aos meses de junho a agosto de 2017, registrando redução de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre de março a maio de 2017 (13,3%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, junho a agosto de 2016, quando a taxa foi estimada em 11,8%, o quadro foi de elevação (0,8 ponto percentual).
No trimestre de junho a agosto de 2017, havia aproximadamente 13,1 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou queda de 4,8%, ou seja, menos 658 mil pessoas, frente ao trimestre de março a maio de 2017, ocasião em que a desocupação foi estimada em 13,8 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 12,0 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa subiu 9,1%, significando um adicional de 1,1 milhão de pessoas desocupadas na força de trabalho.
O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 91,1 milhões no trimestre de junho a agosto de 2017. Houve aumento de 1,5% em relação ao trimestre anterior, ou seja, um adicional de 1,4 milhão pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (junho a agosto de 2016) houve alta de 1%, o que correspondeu a um acréscimo de 1 milhão de pessoas ocupadas, no período.
O nível da ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,0% no trimestre de junho a agosto de 2017, apresentando um incremento de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre de março a maio de 2017, (53,4%). Em relação a igual trimestre do ano anterior este indicador não apresentou variação estatisticamente significativa.
O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de junho a agosto de 2017, foi estimado em 104,2 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou elevação de 0,7% (mais 716 mil pessoas), quando comparada com o trimestre de março a maio de 2017. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve expansão de 2,0% (acréscimo de 2,0 milhões de pessoas).
A taxa de participação na força de trabalho (indicador que mede o percentual de pessoas da força de trabalho na população em idade de trabalhar) foi estimada em 61,8% no trimestre de junho a agosto de 2017, não apresentando variação estatisticamente significativa frente ao trimestre de março a maio de 2017, (61,6%). Em relação a igual trimestre do ano anterior (61,4%), o cenário foi de expansão de 0,4 pontos percentuais.
O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de junho a agosto de 2017, foi estimado em 64,4 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou estabilidade em relação a ambos os trimestres comparativos.
O contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada(exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 33,4 milhões de pessoas, apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior (março a maio de 2017). No confronto com o trimestre de junho a agosto de 2016 houve queda de -2,2% (menos 765 mil pessoas).
No período de junho a agosto de 2017, a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,8 milhões de pessoas) apresentou elevação em relação ao trimestre anterior (2,7%), representando um incremento de 286 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou aumento de 5,4%, um adicional estimado em 552 mil pessoas.
A categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 22,8 milhões de pessoas, registrou elevação de 2,1% na comparação com o trimestre anterior (março a maio de 2017), significando a adição de 472 mil pessoas nesse contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador também apresentou variação positiva de 2,8% representando um aumento de 612 mil pessoas.
O contingente de empregadores, se manteve em 4,2 milhões de pessoas, mostrou-se estável frente ao trimestre imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, esse contingente registrou elevação de 6,8% (estimado em mais 267 mil pessoas).
A categoria dos trabalhadores domésticos, estimada em 6,1 milhões de pessoas, se manteve estável estatisticamente em ambos os trimestres comparativos.
Os empregados no setor público (inclusive servidores estatutários e militares), estimado em 11,5 milhões de pessoas, apresentou elevação de 2,6% (295 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (março a maio de 2017). No confronto com o trimestre de junho a agosto de 2016 não houve variação estatisticamente significativa.
A análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, do trimestre móvel de junho a agosto de 2017, em relação ao trimestre de março a maio de 2017, mostrou aumento nas categorias: Indústria Geral (1,9% ou mais 227 mil pessoas), Construção (2,9% ou mais 191 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,7% ou mais 414 mil pessoas) e Outros serviços (3,0% ou mais 132 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação estatisticamente significativa.
Na comparação com o trimestre de junho a agosto de 2016, foi observada redução no contingente dos seguintes grupamentos: Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (-6,8% ou menos 627 mil pessoas) e Construção (-4,9% ou menos 353 mil pessoas). E verificou-se aumento nos grupamentos: Indústria Geral (3,2% ou mais 365 mil pessoas), Transporte, Armazenagem e Correio (3,9% ou mais 174 mil pessoas), Alojamento e Alimentação (13,2% ou mais 603 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,2% ou mais 310 mil pessoas) e Outros serviços (8,6% ou mais 359 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação estatisticamente significativa.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 2.105 no trimestre de junho a agosto de 2017, registrando estabilidade frente ao trimestre de março a maio de 2017 (R$ 2.116). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.066) o quadro também foi de estabilidade.
Fonte: IBGE
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