Atualizado às 8h15
O mercado aguarda para esta terça-feira, 15 de agosto, o anúncio sobre o aumento da meta de déficit primário para este ano e para 2018. A previsão era que o anúncio fosse feito na segunda-feira, 14.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, usou o Twitter para negar que a meta fiscal será de R$ 170 bilhões. “É especulação a notícia de meta fiscal para 2017 e 2018 de R$ 170 bilhões. Ninguém trouxe tal valor à discussão nas reuniões de governo”, disse o ministro na rede social.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um alerta ontem à noite. O parlamentar disse que a mudança da meta representa um “jeitinho” e faz parecer que as “coisas caminham bem”. Mas, de acordo com Maia, “a gente sabe que não caminham bem”.
Ele criticou a provável mudança na meta fiscal.
A crise fiscal ocorre em um momento em que o governo está com dificuldades para lidar com sua base política e em um contexto em que as reformas estão paradas, cenário que não é nada bom para a frágil retomada da economia brasileira.
Diante disso, analistas já comentam sobre um possível novo rebaixamento de uma das grandes agências de classificação de risco.
Em maio a agência de classificação de risco Standard & Poor’s colocou a nota de crédito soberano do Brasil em “observação negativa”, o que significa que pode rebaixar o país.
Japão (Nikkei 225): +1,11%
China (Shanghai Comp.): +0,43%
Londres (FTSE 100): +0,48%
Alemanha (DAX): +0,29%
Petróleo WTI (EUA): -0,44%
Petróleo Brent: -0,65%
Minério de Ferro spot (62%, Qingdao, China): -1,38% (US$ 73,68 ton)
A Marfrig (MRFG3) teve no 2T17 teve prejuízo líquido de R$ 156,9 milhões, montante menor que o prejuízo líquido no 2T16 de R$ 200,5 milhões. A receita líquida consolidada da Marfrig no 2T17 foi de R$ 4,3 bilhões, queda de 8% em relação ao 2T16, quando a receita foi de R$ 4,6 bi. O EBITDA Ajustado do 2T17 atingiu R$ 391 milhões e a margem foi de 9,1%.
Em 30 de junho de 2017, a Marfrig apresentou dívida bruta de US$ 3.683 milhões, uma redução de US$ 55 milhões em relação ao trimestre anterior.
O saldo de caixa e aplicações foi de US$ 1.650 milhões, US$ 151 milhões inferior ao 1T17. Consequentemente, a dívida líquida da Companhia encerrou o 2T17 em US$ 2.033 milhões, 5% superior ao 1T17, refletindo o consumo de fluxo de caixa e a concentração de pagamento de juros dos bonds nesse período.
A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA Ajustado UDM das operações continuadas, foi de 4,55x no 2T17, uma alta em relação ao 1T17.
A Minerva (BEEF3) teve prejuízo líquido de R$ 55,6 milhões no 2T17. No mesmo período do ano passado a empresa teve lucro de R$ 89 milhões.
O EBITDA no 2T17 foi de R$ 277,3 milhões, também recorde histórico. Esse valor corresponde à alta de 16,2%. No mesmo período de 2016 o EBITDA foi de R$ 238,5 milhões. A margem EBITDA ficou 10,8%. Leia a matéria completa aqui.
A JBS teve lucro líquido de R$309,8 milhões no 2T17. Esse valor corresponde à queda de 78,9% em relação ao 1,5 bilhão no 2T16. O EBITDA foi de R$3,8 bilhões, um aumento de 29,9% em relação ao 2T16, com margem EBITDA aumentando de 6,6% para 9,0%. Leia a notícia completa aqui.
A JHSF (JHSF3) teve lucro líquido de R$ 1,5 milhão no 2T17. Esse montante corresponde a queda de 96,8% em relação ao lucro de R$ 47,6 milhões do 2T16.
O Ebitda diminuiu 39% na comparação com o 2T16 e ficou em R$ 75 milhões.
O lucro líquido da Tupy (TUPY3) foi de R$ 15,9 milhões no 2T17 ante prejuízo de R$ 28,8 milhões no 2T16.
O Ebitda ajustado foi de R$105,8 milhões, excluindo as despesas não recorrentes com a unidade de Mauá. Este montante representa crescimento de 8,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
As receitas foram de R$ 921,1 milhões aumento de 8,3% em relação ao 2T16, segundo a empresa decorrente do aumento do volume e de melhor mix de produtos, mitigando o efeito da apreciação de 4,9% do real ante o dólar na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Prejuízo líquido da OGX (OGSA3) foi de R$ 151 milhões no 2T17, frente ao lucro de R$ 127,4 milhões para o mesmo período do ano anterior.
O Ebitda no 2T17 foi de -20,7 milhões. No mesmo período de 2016 foi de -30,8 milhões. “A melhora no EBITDA da operação é substancialmente reflexo da eficiência operacional da Companhia em conjunto com o aumento no preço de venda do barril de petróleo ao longo do 1º semestre de 2017”, explicou a empresa.
A Saraiva (SLED4) teve prejuízo de R$ 16,6 milhões no 2T17, crescimento de 10% em relação ao 2T16. Na comparação com o 2T16, a receita líquida teve leve queda de 0,2% e ficou em R$ 370,3 milhões.
A Lupatech (LUPA3) teve prejuízo de R$ 26,7 milhões no 2T17. No mesmo período de 2016 o prejuízo foi de R$ 401 milhões.
Segundo a empresa, os principais eventos que contribuíram para esse resultado no 2T17 foram R$ 3,4 milhões de ociosidade da produção, R$ 2,1 milhões de residual na baixa de imobilizado e R$ 0,4 milhões de provisão para perda com obsolescência de estoques.
A dívida bruta da companhia encerrou o 2T17 em R$ 160,9 milhões, 3,0% superior ao apurado no 1T17.
A Even (EVEN3) teve prejuízo líquido de R$ 78,2 milhões no 2T17. Dessa forma reverte o lucro líquido de R$ 15,7 milhões que teve no segundo trimestre de 2016.
A BR Malls (BRML3) teve prejuízo líquido de R$ 217 milhões no 2T17. Dessa forma a empresa reverte o lucro líquido do 2T16. O Ebitda ficou negativo em R$ 231 milhões no 2T17. No mesmo período de 2016, foi positivo em R$ 290 milhões. Já o Ebitda ajustado foi positivo em R$ 211 milhões, o que representa queda de 8,4% em relação ao 2T16.
A Comissão de Valores Mobiliários pediu esclarecimentos a JBS (JBSS3) após o Valor Econômico divulgar que o frigorífico deve sair de um índice de alavancagem de 4,2 vezes (relação entre a dívida líquida e o Ebitda em 12 meses) para algo em torno de 3 vezes.
A empresa afirmou que “entende que a referida matéria veiculada no jornal Valor Econômico expressa a opinião do jornalista e esclarece que não teve acesso às premissas utilizadas por ele para fins dos cálculos acima mencionados, razão pela qual a JBS não tem meios de opinar acerca desses números”.
Petrobras reduziu o preço da gasolina vendida às distribuidoras em 1,4% e subiu o valor do diesel em 0,7%. Os novos preços anunciados nesta segunda-feira (14) valem a partir de amanhã (15). A companhia não comentou quanto isso poderá incidir nas bombas ao consumidor, pois o mercado de combustível é regido pela livre concorrência entre os postos.
A Vale (VALE3, VALE5) informou que vai realizar pagamento de juros das debêntures de infraestrutura – 9ª Emissão, em 15 de agosto de 2017, através do Banco Bradesco, banco liquidante das debêntures. Os preços unitários são: R$ 73,52217984 para cada uma das 800.000 debêntures da 1ª Série e R$ 73,53629966 para cada uma das 550.000 debêntures da 2ª Série. O valor total a ser pago em 15 de agosto de 2017 é de R$ 99.262.708,69.
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