Lucro da Ser Educacional, IRB e outros destaques desta sexta

4 de agosto de 2017 Por Redação

Atualizado às 8h17

O mercado avalia com atenção a dificuldade do governo em reduzir os gastos e em encontrar fontes para tapar o rombo nas contas.

Ontem mais uma decisão da justiça federal, desta vez do Rio, suspendeu o reajuste nas alíquotas do PIS/Cofins sobre a gasolina, o diesel e o etanol.

Os investidores também repercutem até que ponto o governo federal tem chances de fazer voltar a tramitar a reforma da Previdência. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo quer que a reforma previdenciária esteja aprovada até outubro.

No exterior, daqui a pouco vai ser divulgado o Payroll, o relatório do emprego nos EUA, importante documento que o Banco Central americano leva em conta para a decisão dos juros por lá.

Com relação às commodities, o minério teve alta na China e o petróleo opera em leve queda.

Bolsas, petróleo, minério (8h17min)

Japão (Nikkei 225): -0,38%

China (Shanghai Comp.): -0,33%

Londres (FTSE 100): +0,15%

Alemanha (DAX): +0,10%

Petróleo WTI (EUA): -0,39%

Petróleo Brent: -0,40%

Minério de Ferro spot (62%, Qingdao, China): +1,63% (US$ 74,12)

Corporativo

Lucro da Ser Educacional sobe 1,8%

A Ser Educacional (SEER3) divulgou os resultados trimestrais nesta sexta, 4. A empresa teve lucro líquido de R$ 64,8 milhões. Esse valor corresponde a leve alta de 1,8% em relação ao mesmo trimestre de 2016.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou em R$ 102,5 milhões no 2T17, crescimento de 12,7% em relação ao 2T16. Leia mais detalhes do balanço da empresa aqui no release fornecido pela companhia.

Lucro líquido da IRB sobe 15%

O IRB (IRBR3), que estreou na B3 (antiga Bovespa) esta semana, teve lucro líquido de R$ 232 milhões no 2T17. No mesmo período de 2016, o lucro líquido foi de 202 milhões.

No segundo trimestre de 2017 o resultado financeiro recuou 20%, saindo de R$ 291 milhões no segundo trimestre de 2016 para R$ 233 milhões, inferior à queda da SELIC média, que passou de 3,4% no segundo trimestre de 2016 para 2,5% no segundo trimestre de 2017 (-24%). Já no acumulado do ano, o resultado financeiro totalizou R$ 438 milhões, uma retração de 18% sobre primeiro semestre de 2016, em linha com a queda de SELIC média, que passou de 6,7% no primeiro semestre de 2016 para 5,7% no mesmo período de 2017 (-16%). Mais detalhes do resultado da empresa, leia aqui no release fornecido pela empresa.

Petrobras efetua pré-pagamento de dívida bancária

A Petrobras informou que realizou nesta quinta-feira uma operação junto ao banco The Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ através do pré-pagamento de dívida no valor de US$ 333 milhões, com vencimento previsto para 2018.

A estatal comunicou também a contratação, simultânea, de novo financiamento no valor de US$ 500 milhões, com prazo de vencimento em 2022.

A petroleira contratou ainda um financiamento de US$ 150 milhões com o Banco Safra também com vencimento em 2022, ambos sem garantias reais (unsecured).

“A companhia destaca que os recursos líquidos captados com esses financiamentos serão utilizados na execução da sua estratégia de gerenciamento de passivos, e que continuará avaliando novas oportunidades no mercado”, explicou a Petrobras.

Vale informa sobre o tratamento de instrumentos financeiros pela B3

A Vale informou que a B3 (antiga BM&FBovespa) divulgou um novo ofício circular informando que caso a conversão voluntária de ações preferencias classe A da Vale (VALE5) em ações ordinárias (VALE3) atinja o nível mínimo exigido de 54,09% a quantidade teórica total (100%) de VALE5 nas carteiras de índices será convertida pelo fator de conversão de 0,9342 em VALE3, e todas as séries de opções de VALE5 serão excluídas, sendo as posições migradas para novas séries sobre VALE3 ajustadas pelo fator de conversão.

Lucro da Sulamérica cai 36%

A Sulamérica (SULA11) registrou lucro líquido de R$ 80,6 milhões no 2T17. Esse valor é 36,3% menor do que o do 2T16, quando a empresa teve lucro líquido de 126,4 milhões.

O resultado financeiro total somou R$212,6 milhões no 2T17, queda de 8,5% em relação ao mesmo trimestre de 2016, em linha com a redução da taxa de remuneração dos ativos.

A receita operacional líquida foi de R$4,4 bilhões no trimestre, montante 5,7% superior ao segundo trimestre de 2016. Leia mais detalhes do resultado trimestral aqui.

Smiles adquire Smiles Viagens e Turismo

O Conselho de Administração da Smiles (SMLE3) Fidelidade aprovou a proposta da administração para a aquisição de participação societária representativa de 100% do capital social de uma sociedade recém constituída, não operacional, a qual se tornará uma subsidiária integral da Smiles Fidelidade e passará a operar sob a denominação social de “Smiles Viagens e Turismo”.

“A Smiles Fidelidade salienta que a aquisição da Subsidiária no ramo das agências de viagens e turismo está em linha com os objetivos estratégicos de longo prazo da Smiles Fidelidade, bem como representa importante instrumento de expansão e aprimoramento dos negócios da Smiles Fidelidade”, afirmou a companhia.

Através das atividades da subsidiária, a Smiles Fidelidade pretende facilitar, promover e incentivar o aproveitamento das Milhas Smiles na emissão de bilhetes aéreos, proporcionando maiores oportunidades aos seus clientes e à própria Smiles Fidelidade.

Na agenda desta sexta, 4

– 9h30min relatório do emprego não-agrícola (Payroll) EUA

– Ser Educacional divulga o resultado do 2T17 após o pregão

– Alpargatas divulga o resultado do 2T17 após o pregão

Leia outras notícias

JBS confirma venda da Vigor e vai receber R$780 mi

Justiça Federal no RJ suspende novamente alta de combustíveis em todo país

Lucro da Multiplus tem queda de 7,7%

Lucro líquido da Smiles salta 18,3%

Renova conclui venda de complexo para AES Tietê por R$ 600 mi

Eletrobras esclarece sobre emissão de bônus de R$ 1 bi

Governo quer aprovar reforma da Previdência até outubro, diz Meirelles