Índice que reajusta o aluguel acelera em agosto

30 de agosto de 2017 Por Redação

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,10%, em agosto. Em julho, o índice registrou queda: -0,72%. Em agosto de 2016, a variação foi de 0,15%. No acumulado em 2017, até agosto, o índice apresenta queda: -2,56%. Em 12 meses, o IGP-M registrou taxa de -1,71%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de -0,05%. No mês anterior, a taxa foi de -1,16%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,85%, em agosto. Em julho, este grupo de produtos mostrou variação de -1,37%. Contribuiu para esta taxa menos negativa o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa de variação passou de -4,84% para 0,24%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,58%. Em julho, a taxa foi de -0,52%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,08%. Em julho, a taxa foi de -0,76%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção,cuja taxa de variação passou de -4,67% para 1,58%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,32%, ante -0,18%, em julho.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 1,04%, em agosto. Em julho, o índice registrou variação de -1,37%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de ferro (1,47% para 11,65%), milho (em grão) (-7,35% para -2,48%) e laranja (-11,66% para 2,84%).Em sentido oposto, destacam-se: soja (em grão) (2,41% para -1,75%), leite in natura (-0,75% para -4,15%)e cana-de-açúcar (-1,79% para -2,52%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,33%, em agosto, ante 0,04%, em julho. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-0,42% para 1,70%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -2,03% para 8,50%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,46% para 0,53%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,34%) e Despesas Diversas (0,08% para 0,13%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: tarifa de eletricidade residencial (1,38% para 2,88%), perfume (0,04% para 0,67%) e alimentos para animais domésticos (0,44% para 1,22%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,67% para 0,03%), Alimentação (-0,44% para -0,47%), Vestuário (0,00% para -0,28%) e Comunicação (0,32% para 0,26%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: passagem aérea (8,83% para    -2,07%), arroz e feijão (1,75% para -6,40%), roupas (-0,12% para -0,49%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,87% para 0,58%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em agosto, taxa de variação de 0,40%. No mês anterior, este índice variou 0,22%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,20%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,03%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,56%. No mês anterior, este índice variou 0,37%.

Fonte: Ibre