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Rumor sobre fusão leva Fibria e Suzano a liderar ganhos. Ibov fecha em alta

Atualizado às 17h17min

 

O Ibovespa fechou em alta de 0,35% nesta quarta-feira aos 68 mil 594 pontos. No meio da tarde o índice chegou aos 68 mil 952 pontos. A alta foi impulsionada pelo ata do FOMC, o Comitê que decide os juros nos EUA. Os integrantes do comitê indicaram uma demora maior para alta dos juros por lá. O dólar comercial caiu 0,88% cotado a R$ 3,14.

Fibria (FIBR3) com alta de 5% e Suzano (SUZB5) com +4,7% lideraram os ganhos do Ibov em meio a rumores de uma possível fusão entre as duas companhias. Uma reportagem do Valor Econômico afirmou que a “fusão entre Fibria e Suzano volta ao campo de avaliação”.

A Vale (VALE5) teve alta de mais de 2%.

Braskem (BRKM5) se valorizou 1,6% após reportar forte alta no lucro líquido no 2T17.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores quedas do Ibovespa

 

O mercado repercutiu a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor’s de retirar a nota de risco soberano do Brasil do status de “observação negativa”.

A agência manteve a nota de crédito do Brasil em moeda estrangeira e local em “BB” – dois níveis abaixo do grau de investimento.

Essa decisão da S&P representa um alívio momentâneo para o Brasil.

O mercado também avaliou as medidas que o governo federal anunciou ontem (terça) à noite para reduzir as despesas.

Para evitar uma elevação maior da meta de déficit primário para o próximo ano, o governo elevará tributos para reforçar o caixa em R$ 14,5 bilhões em 2018.

O Planalto pretende ainda adiar em 12 meses do reajuste de salário para os servidores públicos do Executivo federal. Com a postergação dos aumentos, o governo espera economizar R$ 5,1 bilhões em 2018. Para adiamento dos aumentos, é necessária aprovação do Congresso Nacional. É nesse ponto que o mercado deve ficar atento.

O governo anunciou o aumento da meta de déficit fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) para R$ 159 bilhões este ano. A meta para o próximo ano também foi revista para R$ 159 bilhões. A meta fiscal era de R$ 139 bi, para 2017, e de até R$ 129 bi, para 2018.

Também nesta quarta-feira os investidores ficam de olho na ata da reunião do Fomc (Comitê que decide juros nos EUA), que vai ser divulgada à tarde.

Corporativo

Lucro da Braskem sobe 316%

A petroquímica Braskem (BRKM5) teve lucro líquido consolidado no 2T17 de R$ 1,14 bilhão. Esse valor corresponde à alta de 316%. No 2T16 o lucro foi de R$ 275 milhões. Em reais, o Ebitda foi de R$ 3 bilhões e 29 milhões, 1% superior ao 2T16. Leia mais detalhes do resultado no release fornecido pela empresa clicando aqui.

Produção da Petrobras tem queda

Petrobras informou nesta terça-feira, 15, que sua produção total de petróleo e gás natural, em julho, foi de 2,74 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,63 milhões boed produzidos no Brasil e 114 mil boed no exterior.

A produção média de petróleo no país foi de 2,12 milhões de barris por dia (bpd), volume 3,3% inferior ao de junho. Esse resultado se deve, principalmente, à parada programada da plataforma P-58, que opera nos campos de Jubarte, Baleia Anã, Baleia Azul e Baleia Franca, na Bacia de Campos.

Já a produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, foi de 80 milhões de m³/d, 0,4% abaixo do mês anterior.

Em julho, a produção de petróleo e gás natural operada pela Petrobras (parcela própria e dos parceiros) na camada pré-sal foi de 1,61 milhão bpd, volume 4,3% inferior em relação ao mês anterior. Esse resultado se deve, principalmente, à parada programada da P-58.

A produção de petróleo nos campos do exterior foi de 65 mil bpd em julho, em linha com o mês anterior. A produção de gás natural foi de 8,4 milhões de m³/d, 2,9% acima do volume produzido em junho. Esse aumento foi consequência, principalmente, da maior demanda de gás boliviano.

Transdata pede falência da OSX CN

A Transdata Transportes formulou pedido de falência da OSX CN, subsidiária da OSX Brasil (OSXB3). A OSX, empresa em recuperação judicial, afirmou que OSX CN vem apresentando propostas para a Transdata, por meio de negociações extrajudiciais. “A companhia informa que está avaliando as medidas a serem tomadas com respeito ao pedido de falência”, destacou a empresa naval.

Rating da Copel

A Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE3, CPLE5, CPLE6) informou que a Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo de ‘AA-(bra)’ para Copel e suas subsidiárias integrais (Copel Distribuição, Copel Geração e Transmissão e Copel Telecomunicações), com perspectiva estável. Segundo o press release da agência, os ratings da Copel e de suas subsidiárias se apoiam na forte geração de fluxo de caixa operacional e na adequada flexibilidade financeira do grupo, que tem comprovado acesso ao mercado de capitais.

A análise reflete, ainda, a atuação do grupo como empresa integrada de energia, com importantes ativos de geração, transmissão e distribuição. Ainda, segunda a agência, o rating da companhia, que nos últimos 6 anos foi de ‘AA+’, foi revisado em decorrência do perfil de crédito consolidado da Copel e do aumento gradual da alavancagem financeira do grupo.

Brasiliana estuda cancelar registro de companhia aberta da AES Elpa

A Brasiliana Participações e AES ELPA (AELP3) informaram que a administração da Brasiliana Participações estuda a possibilidade e conveniência de submeter à CVM pedido de cancelamento de registro de companhia aberta da AES Elpa, em função do número reduzido de ações em circulação, da baixa liquidez das ações no mercado secundário e da ausência de operações após a recente reorganização societária que envolveu as companhias e a Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo.

“O estudo está em andamento e, portanto, ainda não há decisão definitiva sobre a efetivação ou não desse pedido”, informaram as empresas em fato relevante nesta terça-feira”.

CSN não vai apresentar resultado do 2T17 no prazo previsto

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) informou em fato relevante nesta terça-feira, 15, que não disponibilizará as Informações Trimestrais referentes ao segundo trimestre de 2017 no prazo previsto.

O motivo é que a companhia ainda está trabalhando com seus auditores externos para concluir a revisão das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2015, bem como para o fechamento das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, o que impacta os saldos de abertura das demonstrações financeiras de 2017.

“A companhia está envidando os melhores esforços para divulgar suas demonstrações financeiras e informações trimestrais o mais breve possível. Tão logo haja uma definição sobre a data da conclusão dos trabalhos, o mercado será prontamente informado”, destacou a CSN.

Vendas no varejo deixam de cair pela primeira vez em dois anos

A receita de vendas do comércio varejista brasileiro não apresentou variação em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, descontada a inflação aplicada aos setores do varejo ampliado, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

O resultado quebra uma série negativa de 23 meses consecutivos – o varejo vinha apresentando retração desde agosto de 2015 nesta base de comparação. Em junho, o índice havia registrado queda de 0,1%.

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Redação

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