Ibovespa futuro salta mais de 1%
Atualizado às 9h35min
O Ibovespa futuro (INDQ17 – com vencimento para 16 de agosto) abriu em alta. No horário acima subia 1,22% aos 67 mil 630 pontos. Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Em âmbito interno, o mercado aguarda nesta segunda-feira o possível anúncio da mudança da meta fiscal deste ano e de 2018.
O presidente Michel Temer recebeu no sábado os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, no Palácio do Planalto para discutir o tema.
Para este ano a meta já é de déficit de até R$ 139 bilhões. Para 2018, é de R$ 129 bilhões.
Segundo a jornalista Miriam Leitão, no jornal O Globo, a meta fiscal de 2018 subirá R$ 30 bilhões, para R$ 159 bilhões.
A crise fiscal ocorre em um momento em que o governo está com dificuldades para lidar com sua base política e em um contexto em que as reformas estão paradas, cenário que não é nada bom para a frágil retomada da economia brasileira.
Diante disso, analistas já comentam sobre um possível novo rebaixamento de uma das grandes agências de classificação de risco.
Em maio a agência de classificação de risco Standard & Poor’s colocou a nota de crédito soberano do Brasil em “observação negativa”, o que significa que pode rebaixar o país.
No radar do mercado também está a tensão entre EUA e Coreia do Norte. A China pediu que os dois países evitassem a guerra verbal. Nesta segunda-feira, os dois lados parecem ter atendido ao pedido, o que contribui para aliviar momentaneamente a escalada de ameaças entre as duas nações.
Com relação às commodities, o minério de ferro spot (62%, Qingdao, China) fechou em queda de -0,64% (US$ 74,71). Já os contratos futuros têm queda acentuada de mais de 4%.
O petróleo (WTI) opera em queda.
Também em âmbito externo vale destacar o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, que cresceu 1% em abril-junho em relação ao trimestre anterior, impulsionado pelo crescimento do consumo. O PIB, a uma taxa anualizada, cresceu 4% no segundo trimestre deste ano.
Já a produção industrial na China em julho subiu 6,4% em base anual, conforme anunciado nesta segunda. O esperado era 7,2%.
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