Ibovespa fecha em alta. Na semana sobe 0,69%

11 de agosto de 2017 Por Redação

Atualizado às 17h30

O Ibovespa fechou em alta de 0,55% aos 67 mil 358 pontos nesta sexta-feira, 11. Na semana o índice teve leve ganho de 0,69%.

JBS (JBSS3) e Kroton (KROT3) lideraram as altas do Ibovespa. A educacional subiu mais de 5% ao reportar lucro líquido ajustado de R$ 644,9 milhões no 2T17, alta de 14,8%.

Copel (CPLE6) saltou 4,9%. A companhia informou na noite passada que desistiu de fazer uma oferta de ações (mais detalhes abaixo).

Fibria (FIBR3) se valorizou 2,9% com o reajuste da celulose.

Os papéis da Vale ficaram entre as maiores perdas do Ibovespa. Os contratos futuros do minério de ferro (principal produto da Vale) na China caíram nesta sexta-feira.

Petrobras (PETR4) se desvalorizou 1,8%. Ontem a empresa divulgou que seu lucro caiu em relação ao 2T16 e também ao 1T17.

Maiores altas do Ibovespa

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Maiores quedas do Ibovespa

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Em âmbito internacional, Wall Street teve um dia de ganhos mesmo com a escalada da tensão entre a Coreia do Norte e os EUA voltando a dar o tom nos mercados. O secretário americano de Defesa, Jim Mattis, advertiu que uma guerra com a Coreia do Norte seria “catastrófica”.

No Brasil os investidores também acompanharam nesta sexta os movimentos do Planalto para contornar a crise fiscal.

A reunião de ontem, quinta, entre o presidente Michel Temer, os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, além dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Eunício Oliveira, e líderes do governo no Congresso Nacional não chegou a uma definição sobre a mudança da meta fiscal deste ano e de 2018.

A decisão deve ficar para esta segunda-feira.

Para este ano a meta já é de déficit de até R$ 139 bilhões. Para 2018, é de R$ 129 bilhões.

Segundo a jornalista Miriam Leitão, no jornal O Globo, a meta fiscal de 2018 subirá R$ 30 bilhões, para R$ 159 bilhões.

A crise fiscal ocorre em um momento em que o governo está com dificuldades para lidar com sua base política e em um contexto em que as reformas estão paradas, cenário que não é nada bom para a frágil retomada da economia brasileira.

Foi destaque corporativo

Carrefour Brasil

O Carrefour Brasil (CRFB3) teve lucro líquido de R$ 279 milhões no 2T17. Esse valor corresponde à alta de 9,8% em relação ao 2T16, quando o lucro líquido foi de R$ 254 milhões.

CPFL Energia

A CPFL Energia (CPFE3) teve lucro líquido de R$ 123 milhões no 2T17. Esse valor corresponde a queda de 48,7% em relação ao mesmo período de 2016.

A geração de caixa operacional medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), subiu 6,3% para R$ 1,027 bilhão na comparação com o 2T16.

Cyrela

A Cyrela (CYRE3) informou que teve prejuízo líquido de R$ 141 milhões no 2T17, revertendo lucro de R$ 44,7 milhões de reais no 2T16.

Light

A Light (LIGT3) teve prejuízo líquido de R$ 51 milhões no 2T17. Esse valor é 12,6% menor do que o prejuízo de R$ 58 milhões no 2T16. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no 2T17 ficou em R$ 208 milhões. No mesmo período de 2016, foi R$ 177 milhões, crescimento de 17,7%.

Eztec

A Eztec (EZTC3) anunciou o lançamento do empreendimento In Design Liberdade, na Zona Sul de São Paulo. O projeto contará com 1 torre residencial, totalizando 114 unidades de padrão médio-alto, com áreas de 65 e 70 m², para um VGV total de R$ 67,8 milhões.

Aes Tietê Energia

A Aes Tietê Energia (TIET11, TIET3, TIET4) informou que a Securities and Exchange Commission – SEC, órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, autorizou a migração do programa de American Depositary Receipts (ADRs) da companhia para o Nível I no mercado de balcão (OTC Markets) em Nova Iorque.

Com a Migração, as ADRs da Aes Tietê Energia passaram a ser negociadas sob o código “AESTY” e CUSIP no 00809V203.

A paridade entre as ADRs e as ações da companhia permanece inalterada, de modo que a emissão dos certificados se dá à razão de 1 Depositary Share para cada 1 unit.

A migração do programa de ADRs para o Nível I visa ampliar as formas de acesso dos investidores às ADRs, principalmente aqueles domiciliados no exterior, bem como ampliar a liquidez de suas ações.

Copel

A Companhia Paranaense de Energia, Copel (CPLE3, CPLE5, CPLE6) comunicou que finalizou os estudos relacionados a uma Oferta Subsequente de Ações e que decidiu não prosseguir com o processo, entendendo que há, neste momento, melhores alternativas de geração de caixa que possam continuar suportando o plano estratégico de crescimento sustentável da companhia.

A companhia divulgou também que teve lucro líquido de R$ 151 milhões no 2T17, o que corresponde a queda de 85% em relação ao mesmo período do ano passado.

Natura

A Natura (NATU3) informou que foram obtidas todas as autorizações regulatórias necessárias à aprovação da aquisição da The Body Shop, inclusive as aprovações pelas autoridades de defesa da concorrência no Brasil e nos Estados Unidos da América.

“Com isso, foram cumpridas todas as condições precedentes à consumação da operação, conforme estabelecidas no contrato de compra e venda de ações celebrado pela L’oréal e pela Natura em 26 de junho de 2017”, destaca em fato relevante a companhia brasileira. O fechamento da operação está previsto para ocorrer em setembro de 2017.

CSN

A CSN (CSNA3) vai aumentar o preço do aço plano em 12,75%. O reajuste vai ocorrer a partir do dia 25 de agosto. É o segundo aumento realizado pela siderúrgica este ano.

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