Eletrobras e reforma política no radar do mercado nesta terça
Bolsas, petróleo (7h50min)
Japão (Nikkei 225): -0,05%
China (Shanghai Comp.): +0,10%
Londres (FTSE 100): +0,65%
Alemanha (DAX): +0,70%
Petróleo WTI (EUA): +0,11%
Petróleo Brent: +0,10%
Minério de Ferro spot (62%, Qingdao, China): -0,35% (US$ 79,25 ton). Já os contratos subiram 4,1% na Bolsa de Dalian (China).
Notícias do setor corporativo prometem agitar o mercado nesta terça-feira, 22 de agosto.
O Ministério de Minas e Energia informou que vai propor a redução da participação da União no capital da Eletrobras, a exemplo do que já foi feito com a Embraer e a Vale. Segundo a pasta, a medida vai dar mais competitividade e agilidade à empresa para gerir suas operações, sem as amarras impostas às estatais.
Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho ministro estimou em R$ 20 bilhões o potencial de arrecadação da operação, que deve ser concluída em seis meses.
Logo após a publicação do fato relevante ontem à noite, os ADRs (American Depositary Receipt – recibos de ações) da Eletrobras subiram forte em Nova York.
Ainda segundo o Globo, o governo prevê a realização de 58 privatizações. A lista inclui aeroportos e rodovias e estima R$ 44 bi em investimentos.
Já mexeu com o mercado de ações ontem e continua em destaque a liminar expedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região que suspendeu o leilão de quatro hidrelétricas da Cemig (CMIG4). Com o leilão, previsto para o dia 22 de setembro, o governo federal pretendia arrecadar ao menos R$ 11 bilhões.
Também está na agenda do mercado a votação pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira a proposta de reforma política que muda o sistema eleitoral e cria um fundo com recursos públicos para bancar as campanhas dos candidatos.
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