Ibovespa opera em baixa nesta quarta

26 de julho de 2017 Por Redação

Atualizada às 10h37

O Ibovespa operava em queda no pregão desta quarta-feira no horário acima. O índice caía 0,34%.

JBS (JBSS3) liderava os ganhos com alta de mais de 5% após a empresa anunciar que renegociou as dívidas com os bancos.

Lojas Renner (LREN3) liderava as perdas após divulgar balanço trimestral. As ações se desvalorizavam mais de 3%.

O mercado aguarda nesta quarta-feira o resultado de duas reuniões importantes sobre os juros: uma no Brasil e outra nos EUA.

No Brasil a partir das 18h o Copom vai anunciar a nova taxa de juro. Instituições financeiras avaliam que a Selic possa ser reduzida em 1 ponto percentual caindo para 9,25% ao ano.

Já nos EUA o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), órgão do banco central americano que determina a política monetária, vai decidir qual será a nova taxa de juro americana. A decisão será divulgada às 15h (hora de Brasília).

Os analistas projetam que o Fed manterá os juros no atual patamar, de entre 1% e 1,25%.

Corporativo

Petrobras paralisa unidade

Entidades sindicais ingressaram com ações judiciais exigindo a suspensão do remanejamento de empregados em refinarias e fábricas de fertilizantes da Petrobras. Na última semana, foi proferida decisão judicial de caráter liminar em favor das demandas apresentadas pelo sindicado da Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo.

Para cumprimento da decisão liminar, a Petrobras comunicou nesta terça, 25, à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis que está paralisando temporariamente uma das três unidades de hidrotratamento do diesel S-10 da Refinaria de Paulínia.

A estatal informou que já recorreu da decisão.

“A paralisação temporária da planta não gera impactos relevantes nos resultados financeiros da companhia. A produção suspensa será compensada com aumentos em outras unidades da Petrobras”, esclareceu a petroleira.

A Petrobras começou em 2014 um estudo com o objetivo de reavaliar os processos das unidades de refino e fertilizantes.

De acordo com a estatal, os resultados começaram a ser implementados em maio deste ano e onde necessário, foram realizados remanejamentos de empregados para áreas de maior demanda. Como resultado, 63% das gerências de Operação das refinarias e fábricas de fertilizantes da Petrobras mantiveram ou aumentaram o número de postos de trabalho, enquanto 37% tiveram redução. Não houve demissões nesse processo, que se baseou “unicamente no remanejamento de pessoas”, afirmou a empresa.

Petrobras vai divulgar resultado trimestral dia 10

A Petrobras informou também que divulgará o resultado do 2º trimestre de 2017 no dia 10 de agosto de 2017, após o fechamento do mercado.

Triunfo planeja devolver Viracopos

Segundo o jornal Valor Econômico, os controladores do aeroporto internacional de Viracopos, Triunfo Participações e UTC, já consideram a possibilidade de devolver a concessão. A informação é atribuída “a fontes ligadas aos acionistas privados”.

JBS faz acordos com instituições financeiras

A JBS (JBSS3) comunicou nesta terça, 25, que celebrou, juntamente com suas sociedades controladas operacionais no Brasil e da sua divisão global de couros acordos de Preservação de Linhas de Crédito com certas instituições financeiras que representam 93% do montante principal das dívidas contraídas pela JBS Brasil com instituições financeiras no Brasil e no exterior.

Leia a reportagem completa aqui.

JCP do Santander

O Conselho de Administração do Banco Santander Brasil aprovou a proposta da Diretoria Executiva de distribuição de Juros sobre o Capital Próprio da Companhia no montante bruto de R$ 500 milhões.

Os detentores de ações ON vão receber R$ 0,05399879954 (valor líquido). Os detentores de ações PN vão receber R$ 0,05939867950. Já os detentores de Units vão receber R$ 0,11339747904.

Farão jus aos Juros sobre o Capital Próprio os acionistas que se encontrarem inscritos nos registros da Companhia no final do dia 2 de agosto de 2017.

A partir de 3 de agosto as ações serão negociadas “Ex-Juros Sobre Capital Próprio”.

O pagamento será a partir do dia 25 de agosto de 2017.

Telefônica Brasil

A Telefônica Brasil (VIVT3 e VIVT4) teve lucro líquido no 2T17 de R$ 872,9 milhões. Um crescimento de 24,8%. Esse resultado não considera o efeito não recorrente da venda de torres no 1T16.

O EBITDA Recorrente (sem a venda de torres) totalizou R$ 3 bilhões 528 milhões no trimestre, um crescimento de 6,9%, com Margem EBITDA Recorrente de 33,0%.

O Fluxo de Caixa Livre da atividade do negócio cresceu 53,4% no 1S17, segundo a empresa impulsionado por eficiência, alocação otimizada de Capex e sinergias.

Lucro da Renner

A Lojas Renner (LREN3) anunciou seus resultados do segundo trimestre nesta terça-feira.

A companhia teve lucro líquido de R$ 193,6 milhões com crescimento de 10,7% sobre o mesmo período do ano passado, quando o lucro líquido foi 174,8 milhões. Acesse a reportagem completa aqui.

Pão de Açúcar reverte prejuízo

O Grupo Pão de Açúcar registrou lucro líquido consolidado de R$ 169 milhões no 2T17. No mesmo período do ano passado, o grupo teve prejuízo de R$ 583 milhões.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado consolidado subiu 73,4% na comparação anual e ficou em R$ 967 milhões.

Triunfo

A Triunfo (TPIS3) comunicou que a 2ª Vara de Falência e Recuperações Judiciais, da Comarca de São Paulo, diferiu o processamento do pedido de homologação da recuperação extrajudicial da Triunfo e suas subsidiárias.

O deferimento consiste, entre outros pontos, em processamento da recuperação extrajudicial e suspensão das ações, execuções e pedidos de falência realizados pelos credores abrangidos pelos planos de recuperação extrajudicial pelo prazo de 180 dias.

Celesc

A Centrais Elétricas de Santa Catarina (CLSC3, CLSC4) informou que o Conselho de Administração autorizou a assinatura do Termo de Parcelamento de Débitos com o Fundo da Conta de Desenvolvimento Energético entre a Celesc Distribuição e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. O acordo encerra a demanda judicial, que foi interposta pela companhia por meio de ação ordinária em 2015.

O termo implica o parcelamento de saldo incontroverso no montante de R$1 bilhão 166 milhões, durante o prazo de 30 meses, sem período de carência, com amortizações mensais iniciando neste mês, com taxa de juros equivalente a 100% do CDI.

Segundo a empresa, o impacto da atualização financeira dos valores negociados será reconhecido no resultado financeiro de junho (2T17) da Celesc D, sendo o impacto negativo em R$ 170 milhões.