Atualizado às 17h56
O índice Bovespa perdeu o patamar de 63 mil pontos nesta quinta-feira. O índice caiu 1,08% aos 62 mil 470 pontos.
O destaque do pregão foram os papéis do setor elétrico.
A nota técnica publicada pelo Ministério de Minas e Energia para nortear a consulta pública que vai rever o modelo atual do setor elétrico foi o principal fator que levou a estatal Eletrobras (ELET3) a ter forte alta. Os papéis saltaram 15%. Na semana já sobem 26%.
Outras empresas do setor como Cemig (CMIG4) e Copel (CPLE6) também ficaram entres as maiores valorizações do Ibovespa.
A Estácio (ESTC3) teve queda de 2,6%. O governo anunciou nesta quinta 100 mil vagas a juro zero para o Fies em 2018.
A Vale (VALE3, VALE5) conseguiu se recuperar e fechou em leve alta.
No âmbito político começa crescer a aposta de que o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, será o novo presidente do Brasil. Segundo o jornal o Globo, o Planalto teme traições na base durante votação da denúncia de corrupção contra o presidente Michel Temer na Câmara.
Já Temer afirmou a ministros, segundo informa o jornal Folha de S. Paulo, que se perder na Câmara o Supremo Tribunal Federal o inocentará.
Uma notícia complica a vida do governo: o presidente em exercício do PSDB, Tasso Jereissati, afirmou que o partido “está evoluindo naturalmente para a saída do governo”.
O Banco do Brasil (BBAS3) informou que a Assembleia Geral Extraordinária aprovou, nesta quarta, o pedido de adesão do Banco ao Programa Destaque em Governança de Estatais da B3.
O Programa tem o objetivo de certificar as companhias controladas, direta ou indiretamente, pelos entes federativos, que se comprometem voluntariamente com as melhores práticas de governança corporativa.
A Comissão de Valores Mobiliários questionou a Vale (VALE3, VALE5) sobre uma nota publicada no site da BHP. Na nota é afirmado que a Samarco pode não ter suas operações retomadas este ano.
A BHP e a Vale são sócias na Samarco, cujo rompimento de barragens em 2015 levou a suspensão das operações.
A Vale informou que questionou a Samarco sobre a nota. A Samarco informou que a “despeito das dificuldades enfrentadas no tocante a obtenção das licenças operacionais para a retomada das atividades, ainda persiste a possibilidade de retomar as atividades no ano de 2017”.
A Vale enfatizou que tendo em vista a provisão de R$ 3,7 bilhões em função das incertezas sobre o fluxo de caixa da Samarco, a eventual não retomadas das operações da Samarco “não constitui evento que deva influir de modo ponderável na cotação dos valores mobiliários”.
A BRF (BRFS3) anunciou nesta quinta mais uma etapa do processo de evolução da sua estrutura organizacional. A nova dinâmica de trabalho contempla 14 vice-presidências, que terão uma visão global do negócio e reportarão ao Diretor Presidente da Companhia, Pedro de Andrade Faria.
Além disso, o modelo de atuação comercial foi aprimorado. A gestão dos mercados internacionais anteriormente dividida em Ásia, Europa, Américas e África passará a ser conduzida sob um único bloco comercial denominado “Internacional”. As atividades desse bloco comercial ficarão sob o comando de Simon Cheng, executivo que liderou as atividades da companhia na Ásia nos últimos anos. O bloco “Brasil”, que já estava sendo gerido por Alexandre Almeida, executivo integrado recentemente à BRF; o bloco “OneFoods”, que contempla os negócios da subsidiária da BRF dedicada ao mercado muçulmano e que continuará sob a gestão de Patrício Rohner, executivo responsável por tal mercado há mais de 20 anos; e o bloco “Cone Sul”, que vai agrupar os mercados de Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai e ficará sob a supervisão de Jorge Lima, executivo que lidera as atividades da BRF nessa mesma região desde 2016.
A operadora e agência de viagens CVC (CVCB3) divulgou os principais indicadores operacionais (não auditados) referentes ao 2T17.
As reservas confirmadas da CVC (Lazer) e Experimento totalizaram R$1.566,1 milhões no 2T17 e R$ 3.095,6 milhões no 1H17, representando crescimento de 15,7% versus o 2T16 Pro Forma e 15,8% em comparação com 1H16 Pro forma.
Segundo a empresa, o crescimento das Reservas Confirmadas na CVC no 2T17, assim como nos últimos 2 trimestres, foi ocasionado principalmente pelo forte crescimento do segmento internacional (acima de 20%) e das vendas nas mesmas lojas.
Nos últimos 12 meses as vendas das mesmas lojas apresentaram crescimento de 9,4%, superando a inflação (IPCA) do período de 3,60% (Maio/2017) e, segundo a companhia, indicando que a defasagem observada dos últimos dois anos deve ser totalmente compensada até o final de 2017.
No 2T17 a empresa abriu 32 lojas, totalizando 105 aberturas nos últimos 12 meses (95 aberturas líquidas). Para saber mais dados clique aqui.
A Suzano (SUZB5) divulgou sua mudança organizacional. Segundo a empresa, o objetivo é garantir que os “novos negócios da companhia tenham a estrutura necessária para maximizar a rentabilidade”.
A empresa afirmou que competitividade estrutural, negócios adjacentes e redesenho da indústria são os pilares estratégicos que orientam e priorizam os esforços na Suzano.
“Nos últimos meses, exercitamos nossa visão e entendimento sobre cada um de nossos produtos, analisando cada cadeia produtiva como uma Unidade de Negócio. Essa visão integrada garante granularidade na gestão de cada cadeia, permitindo ajustes customizados para cada produto”, explicou a empresa em comunicado ao mercado.
A nova estrutura organizacional é composta por 10 diretorias com reporte direto para o Presidente, Walter Schalka: Diretoria Executiva Florestal (Alexandre Chueri Neto) Diretoria Executiva de Celulose (Carlos Aníbal) Diretoria Executiva de Papel (Leonardo Grimaldi) Diretoria Executiva de Bens de Consumo (Fabio Prado) Diretoria Executiva de Inovação e Novos Negócios (Renato Tyszler) Diretoria Executiva de Finanças e Relações com Investidores (Marcelo Bacci) Diretoria Executiva de Gente e Gestão (Julia Fernandes) Diretoria de Relações e Gestão Legal (Pablo Machado) Diretoria de Auditoria (Mariano Zavattiero) Diretoria da FuturaGene (Stanley Hirsch).
A B3 (antiga Bovespa) divulgou dados operacionais e financeiros de junho nesta quarta, 5. O segmento Bovespa movimentou R$ 161,23 bilhões, ante R$ 210,43 bilhões, registrados em maio. A média diária foi de R$ 7,01 bilhões, ante R$ 9,56 bilhões. Foram realizados 19.351.704 negócios, ante 26.718.739 no mês anterior. A média diária de negócios atingiu 841.378, ante 1.214.488 em maio. Para ler a notícia completa clique aqui.
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