Ibovespa fecha em alta. JBS dispara 9%. Vale cai

13 de julho de 2017 Por Redação

Atualizado às 17h21

O Ibovespa fechou em alta de 0,53% nesta quinta-feira aos 65 mil 178 pontos.

JBS (JBSS4) foi o destaque positivo do índice. Os papéis da empresa dispararam mais  9% depois de a companhia divulgar que recebeu autorização para voltar a negociar ativos. Já a Bloomberg afirmou que a JBS concluiu a renegociação das dívidas com os bancos.

Os papéis ordinários da Vale (VALE3) lideraram as perdas do Ibov.

As ações de empresas do setor siderúrgico também ficaram entre as maiores quedas.

Maiores altas do Ibovespa

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Maiores quedas do Ibovespa

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Foi destaque corporativo

Prumo

A Prumo Logística (PRML3) informou nesta quinta-feira, 13, que foi deliberada em Assembleia Geral Especial de Acionistas Titulares de Ações em Circulação no Mercado, a rejeição, pela maioria dos votos dos acionistas detentores de ações em circulação presentes, do pedido de elaboração de novo laudo de avaliação da companhia, no âmbito da Oferta Pública de Aquisição de Ações que está sendo promovida pelo acionista controlador EIG.

Bradesco

O Banco Bradesco (BBDC4, BBDC3) lançou um Plano de Desligamento Voluntário Especial, ao qual poderão aderir os funcionários da Organização Bradesco que preencherem os requisitos estabelecidos no Regulamento do Plano.

O Bradesco afirmou que a implementação do Plano “não afetará o elevado padrão de qualidade dos serviços prestados aos seus clientes e usuários, em todas as localidades em que atua”.

JSL

A JSL (JSLG3) confirmou a notícia do jornal Valor Econômico que a empresa iniciará uma série de encontros com investidores de renda fixa com o objetivo de lançar uma emissão de bônus.

“Entre os dias 12 e 18 de julho deste ano, a Companhia agendou, com o apoio de instituições financeiras contratadas para esta finalidade, uma série de reuniões com investidores internacionais a fim de avaliar a viabilidade de uma potencial captação de recursos por meio de emissão de senior notes no mercado de capitais internacional”, afirmou a JSL.

A emissão se encontra em fase preliminar e não há qualquer definição sobre o volume total da emissão, prazo ou taxas de juros.

A JSL esclareceu que captação de recursos, caso venha a ser realizada, será conduzida junto a investidores institucionais qualificados, exclusivamente no mercado internacional.

Cemig se reúne com potenciais compradores de sua parcela na Light

A Cemig (CMIG4) informou que deu início, nesta quarta, a reuniões com potenciais investidores em participar do processo de venda da totalidade da sua participação no capital social da Light S.A.

A Cemig tem 46% de participação na Light.

A estatal mineira atualizou na semana passada seu programa de desinvestimentos que totaliza R$ 8 bilhões e 46 milhões.

A Cemig anunciou em junho seu programa de desinvestimentos. Segundo a companhia “a implementação deste programa visa restabelecer o equilíbrio financeiro da Cemig, através de uma redução acelerada do seu endividamento líquido”.

J&F Investimentos vende Alpargatas

A J&F Investimentos vendeu sua participação na Alpargatas (ALPA4) para a Itaúsa (ITSA4), a Cambuhy Investimentos (fundo da família Moreira Salles) e Brasil Warrant.

O valor da aquisição foi de três bilhões e quinhentos milhões de reais. O valor atribuído por ação ordinária foi de R$ 14,25 e R$ 11,40 por ação preferencial.

O fechamento da operação está sujeito à condição suspensiva de obtenção da aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade.

A Alpargatas detém, entre outras marcas, a Havaianas.

Senior Solution

O Conselho de Administração da Senior Solution (SNSL3) aprovou um financiamento do BNDES no valor de R$ 23 milhões 431 mil. O financiamento tem carência de 30 meses, prazo de amortização de 48 meses e custo correspondente a Taxa de Juros de Longo Prazo + 2,0% ao ano, além do custo da fiança bancária.

A Senior Solution é líder no desenvolvimento de softwares para o setor financeiro no Brasil.

Localiza

A Localiza (RENT3) informou que foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta quarta, 12, novos planos de incentivo de longo prazo baseados em ações da companhia, com o objetivo de “atrair, motivar, reter e alinhar os interesses dos elegíveis como participantes aos interesses da companhia”.

Taesa

A Taesa (TAEE11) informou que foi feita a interrupção, por até 60 dias úteis, do prazo de análise do pedido de registro da oferta pública de distribuição da 4ª Emissão de debêntures não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em 2 (duas) séries, da companhia, em virtude das condições atuais do mercado de capitais nacional.

Outra notícia da empresa é que seu Conselho de Administração aprovou os termos da reestruturação societária que envolve a transferência para a Taesa das participações acionárias detidas pela Cemig no capital social das seguintes concessionárias: Companhia Transleste de Transmissão, Companhia Transudeste de Transmissão e Companhia Transirapé de Transmissão. A restruturação societária está sujeita à aprovação da Assembleia Geral da Companhia, que será convocada para ratificar a celebração dos instrumentos necessários à efetivação da transferência.

Na política

A condenação em primeira instância do ex-presidente Lula levou a alta do mercado brasileiro ontem, 12. Nesta quinta-feira os investidores devem avaliar com mais calma os desdobramentos desse evento. O petista vai ser julgado em segunda instância por 3 desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4° região sediado em Porto Alegre. Eles têm o poder de tirar ou não Lula da disputa pela presidência em 2018.

O presidente do TRF4, Carlos Thompson, afirmou em entrevista a uma rádio que o julgamento do caso será antes das eleições de 2018.

Enquanto isso a crise envolvendo o governo de Michel Temer deve concentrar as atenções com a tramitação da denúncia na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Segundo o jornal o Globo, o Planalto pressiona e a base se une para derrubar denúncia contra Temer. As mais recentes articulações parecem ter dado sobrevida a Temer.