FMI rebaixa crescimento econômico dos EUA, América Latina e Caribe
O Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou levemente o crescimento econômico da América Latina e Caribe para 2017 e 2018 e vinculou a recuperação da atividade econômica à saída de Brasil e Argentina da recessão.
É o que indica a atualização que o FMI apresentou hoje (24), em Kuala Lumpur, do relatório Perspectivas da Economia Mundial, publicado em abril passado.
“A América Latina continua lutando contra um crescimento menor comparado com o resto e rebaixamos as perspectivas para a região durante os dois próximos anos”, disse o diretor de Pesquisa do FMI, Maurice Obstfeld, durante a apresentação na Malásia transmitida ao vivo pela internet.
O FMI calcula que América Latina e Caribe crescerão em conjunto 1% em 2017 e 1,9% em 2018, cálculo que é 0,1% inferior, em ambos os casos, ao previsto há três meses.
O FMI eleva para 0,3% o crescimento econômico do Brasil este ano e rebaixa para 1,3% em 2018, em ambos os casos em comparação com as previsões de abril.
O Fundo Monetário Internacional também informou hoje, em Kuala Lumpur, que rebaixou as perspectivas de crescimento econômico dos Estados Unidos porque prevê que a política fiscal “não será tão expansiva” como se tinha pensado.
A maior economia do mundo crescerá este ano 2,1% e no ano seguinte 2,1%, menos que 2,3% e 2,5% que os especialistas do FMI calcularam em abril.
“O crescimento dos Estados Unidos deveria se manter acima da sua taxa de crescimento potencial a longo prazo durante os dois próximos anos, mas reduzimos as perspectivas”, disse o diretor de Investigação do FMI, Maurice Obstfeld, durante uma apresentação na Malásia transmitida ao vivo pela internet.
Obstfeld afirmou que o rebaixamento foi aplicado porque “a política fiscal dos EUA parece menos provável que seja tão expansiva como acreditávamos em abril”.
“As expectativas do mercado a respeito do estímulo fiscal também se moderaram”, sinaliza a atualização elaborada pelo organismo.
Informações da Agência Brasil citado EFE