MANCHETE SECUNDÁRIA

FMI eleva previsão de crescimento para o Brasil

Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, de 0,2% para 0,3%, a projeção de crescimento para a economia brasileira este ano. O órgão, no entanto, reduziu, de 1,7% para 1,3%, a previsão de expansão para 2018 e advertiu que pode revisar a estimativa ainda mais para baixo caso a reforma da Previdência não seja aprovada.

As projeções constam da conclusão do Artigo Quarto de Consultas do FMI ao país. Para 2019 a 2022, o FMI projeta crescimento de 2% ao ano no Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).

Para o Fundo, as eleições no próximo ano tornam mais difícil a aprovação da reforma da Previdência em 2018 por receio de que os parlamentares percam votos. “Enquanto o fim da recessão aparenta estar à vista, uma recente elevação da incerteza pôs uma sombra sobre a perspectiva econômica. A capacidade do governo de entregar a reforma da Previdência Social, um passo necessário na direção de assegurar a sustentabilidade fiscal, ficou mais incerta, e, com eleições nacionais marcadas para 2018, está fechando a janela para a ação legislativa”, advertiu o FMI no documento.

Para o Fundo, o adiamento da reforma da Previdência para o próximo governo provocaria reação adversa no mercado financeiro no curto prazo, o que tornaria necessários cortes adicionais de gastos. Em relação ao quadro internacional, o FMI aponta dois riscos: a contração maior que a esperada da liquidez financeira (capital financeiro em circulação) global e a desaceleração da economia chinesa em ritmo mais rápido que o previsto.

Em relação à inflação, o FMI reduziu todas as estimativas. A projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) baixou de 4,4% para 4% em 2017 e de 4,3% para 4% em 2018. Para 2019 a 2022, o órgão estima inflação oficial também de 4% ao ano.

De acordo com o FMI, a recessão abriu espaço para a queda da inflação, por causa da redução da demanda, e para a melhoria das contas externas, porque o Brasil passou a importar menos nos últimos anos. A desinflação, ressaltou o Fundo, abre espaço para que o Banco Central continue a reduzir os juros básicos da economia.

Informações da Agência Brasil

 

 

 

Published by
Redação

Recent Posts

Monteiro Aranha (MOAR3) anuncia pagamento de dividendo e JCP

Publicado às 21h38   A Monteiro Aranha (MOAR3) divulgou nesta sexta-feira, 22, que aprovou a…

22 de novembro de 2024

Assista ao comentário de fechamento do mercado 22/11

    Publicado às 18h40   O analista Dalton Vieira faz a análise do Ibovespa,…

22 de novembro de 2024

Ibovespa fecha em +1,74%; na semana subiu 1,04%. Veja as maiores altas e quedas do índice:

    Publicado às 18h46     Comentário de fechamento do mercado Acesse aqui o…

22 de novembro de 2024

Banco do Brasil (BBAS3) anuncia o pagamento de juros sobre o capital. Veja os detalhes:

    Publicado às 18h15   O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta sexta-feira, 22,…

22 de novembro de 2024

Atualização: Petrobras salta e ajuda Ibovespa; veja os destaques corporativos

  Publicado às 13h53 Atualizado às 19h38 após a Porto informar outro valor por ação…

22 de novembro de 2024