Atualizada às 9h40min
Foi preso na manhã deste sábado em Brasília, pela Polícia Federal, o ex-deputado peemedebista Rodrigo Rocha Loures.
Em março, o ex-parlamentar pelo Paraná foi flagrado pela PF recebendo uma mala com meio milhão de reais em São Paulo.
De acordo com delações de executivos da JBS (JBSS3) o dinheiro seria de propina.
O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, expediu o mandado de prisão a pedido da Procuradoria Geral da República.
“Tratando-se o deputado federal Rodrigo Santos da Rocha Loures de político com influência no cenário nacional, até pouco tempo assessor do Presidente Michel Temer, pessoa de sua mais estrita confiança, como declarado em áudio captado por Joesley, revelam-se insuficientes para a neutralização de suas ações, medidas diversas da prisão”, enfatizou o ministro Fachin na decisão ao explicar o motivo de descartar outras formas de medidas alternativas à prisão.
Com a prisão, a situação de Michel Temer no Planalto se complica ainda mais. Embora a defesa de Rocha Loures negue, existe a possibilidade de que o ex-deputado possa fazer delação premiada.
Após a prisão, o presidente voltou às pressas para São Paulo para se reunir com seu advogado.
A Polícia Federal apreendeu documentos que estariam relacionados ao presidente Michel Temer e a uma filha dele no escritório do coronel reformado Polícia Militar João Baptista Lima Filho, em São Paulo.
O coronel foi citado por delatores do frigorífico JBS como um receptor de dinheiro destinado a Temer.
Os documentos foram encontrados na sede da Argeplan, empresa do coronel, em São Paulo, durante a Operação Patmos, no mês passado.
No auto de apreensão, os investigadores citam um recibo de pagamento em nome de Maristela Temer, além de um projeto de reforma. Existe também uma planilha com movimentações bancárias, programação de pagamento do escritório político do então deputado federal Michel Temer.
O Palácio do Planalto afirmou que jamais houve entrega de recursos ao coronel a pedido de Temer.
A partir da próxima terça-feira está programada no Tribunal Superior Eleitoral a retomada do julgamento da ação que poderá levar à cassação do presidente Michel Temer.
A ação a ser julgada na próxima semana é contra a chapa vencedora da eleição de 2014 e foi impetrada pelo PSDB.A ex-presidente Dilma reeleita naquele ano, sofreu um impeachment e Temer herdou o cargo. Portanto, ele poderá ser o principal afetado pela decisão do TSE.
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