Ibovespa fecha em queda e perde os 63 mil pontos
Atualizado às 17h10
Depois de operar em alta pela manhã, o Ibovespa acabou cedendo e fechou em queda de 0,67% em 62 mil 288 pontos.
O mercado repercutiu a queda de 1% na Selic e também a leve expansão da economia no trimestre encerrado em março.
BB Seguridade (BBSE3) liderou os ganhos com alta de 2,5%.
Após saltar mais de 5% pela manhã, JBS (JBSS3) passou para o negativo e caiu 2,8%.
Petrobras (PETR4) caiu 1%. O preço do barril de petróleo (WTI) teve baixa de 0,5%. Os estoques de petróleo nos EUA caíram acima do esperado, conforme dados divulgados na manhã desta quinta.
Vale (VALE5) encerrou o pregão em queda de 1,5% com o minério de ferro em Qingdao, na China, se desvalorizando 1,8%.
Bradespar (BRAP4), holding que detém ações da Vale, caiu 3,9%.
Na manhã desta quinta foi divulgado o Produto Interno Bruto do Brasil. No primeiro trimestre de 2017, o PIB cresceu 1% em relação ao quarto trimestre de 2016. Esta foi a primeira alta nessa comparação, após oito trimestres consecutivos de queda.
Maiores altas do Ibovespa
Maiores quedas do Ibovespa
Setor Corporativo
Petrobras
A Petrobras (PETR4, PETR3) informou que solicitou a inclusão de débitos tributários no Programa de Regularização Tributária (PRT).
A adesão ao PRT pela Petrobras e suas controladas se deu, em sua maioria, em processos na esfera administrativa, com expectativa de perda provável, relativos a pedidos de compensação de tributos federais não homologados, no montante de R$ 1 bilhão 660 milhões, tendo como forma de pagamento 20% em espécie e o restante com créditos de prejuízo fiscal. Segundo a estatal, o impacto estimado no resultado líquido consolidado da Petrobras é de R$ 308 milhões.
Eletrobras
A Eletrobras (ELET6) informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que a agência de classificação de risco Moody’s reafirmou o rating da Companhia em “Ba3” e alterou a perspectiva de estável para negativa. A mudança de perspectiva do rating, de acordo com a Moody’s, reflete a alteração de rating do Brasil, também alterada de estável para negativa, em 26 de maio.
Prumo
Em Fato Relevante a Prumo Logística (PRML3) comunica que sua subsidiária Açu Petróleo desembolsou o montante de U$ 80 milhões junto a Overseas Private Investment Corporation, agência financeira norte americana de desenvolvimento.
Este é o primeiro desembolso de uma linha de credito no valor de até U$ 350 milhões.
Segundo a Prumo, os recursos desembolsados, além de contribuírem para equilibrar a estrutura de capital da Açu Petróleo, serão utilizados nos investimentos do terminal de transbordo de petróleo, principalmente relacionados às obras de dragagem para aprofundar o canal de acesso do terminal, a fim de capacitá-lo para receber os navios VLCC´s (Very Large Crude Carrier).
Óleo e Gás Participações
A Óleo e Gás Participações (OGXP3 e OGSA3) informou que a maioria dos debenturistas presentes na Assembleia Geral dos titulares das debêntures ocorrida nesta quarta, 31 de maio, para deliberar sobre eventual prorrogação do prazo do “Instrumento Particular de Compromisso de Não Fazer”, celebrado em 14 de maio de 2015, entre a OGX, a OGpar e a Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., na qualidade de agente fiduciário, decidiu suspender a referida Assembleia, para que seja reaberta em 31 de julho de 2017.
Hering
O Conselho de Administração da Hering (HGTX3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 42 milhões 997 mil e 252 correspondente a R$ 0,2666 por ação. O pagamento será em 28 de junho, utilizando como base de cálculo a posição acionária de 07 de junho. As ações da companhia serão negociadas na condição “ex” juros sobre o capital próprio, a partir de 08 de junho.
Moody’s altera para negativa perspectiva de 19 bancos e da Bovespa
A agência de classificação de risco Moody’s alterou de estável para negativa as perspectivas dos ratings de 19 bancos brasileiros, suas afiliadas e da BM&FBovespa. Além disso, a Moody’s afirmou todos os ratings e avaliações atribuídos às entidades afetadas. Estas ações seguem a alteração para negativa, de estável, do rating Ba2 dos títulos de dívida do governo brasileiro, em 26 de maio.
Empresas afetadas
- Banco ABC Brasil S.A.
- Banco Alfa de Investimento S.A.
- Banco BBM S.A.
- Banco Bradesco S.A. e Banco Bradesco S.A., Grand Cayman Branch
- Banco Cooperativo Sicredi S.A.
- Banco Daycoval S.A.
- Banco do Brasil S.A. e Banco Do Brasil S.A. (Cayman)
- Banco do Estado de Sergipe S.A.
- Banco do Nordeste do Brasil S.A.
- Banco Industrial do Brasil S.A.
- BANCO NAC. DESENV. ECONOMICO E SOCIAL — BNDES
- Banco PSA Finance Brasil S.A.
- Banco Safra S.A. e Banco Safra S.A. (Cayman Branch)
- Banco Santander (Brasil) S.A. e Banco Santander (Brasil) S.A. – Cayman Branch
- Banco Sofisa S.A.
- Banco Votorantim S.A. e Banco Votorantim S.A. (Nassau Branch)
- BM&FBovespa S.A.
- Caixa Econômica Federal (CAIXA)
- Itau Unibanco Holding S.A. e Itau Unibanco Holding S.A. (Cayman Islands)
- Itau Unibanco S.A. e Itau Unibanco S.A. (Cayman Islands)
Queremos te ouvir
Se você viu algum erro na reportagem ou se quiser fazer um comentário (sugestão, crítica) para que possamos aprimorar nosso serviço, escreva para [email protected]