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Ibovespa fecha em baixa. Vale e siderúrgicas impedem queda maior do índice

Atualizado às 17h25min

O Ibovespa caiu 0,82% nesta terça-feira e ficou nos 61 mil 675 pontos.

A alta do setor de mineração e siderurgia impediu uma queda maior do índice.

Bradespar (BRAP4), holding que detém ações da Vale, subiu 3%. Vale (VALE5) se valorizou 1,8%. CSN (CSNA3) teve alta de 5,6% e liderou os ganhos do Ibovespa.

Além da forte alta do minério de ferro, com relação à Vale e à Bradespar, as ações foram impactadas também pela aprovação nesta terça do plano de reestruturação da mineradora.

Na véspera do julgamento da fusão pelo Tribunal do Cade, os papéis da Estácio (ESTC3) e da Kroton (KROT3) tiveram quedas superiores a 3%.

Fora do Ibovespa, destaque para os papéis da Saraiva (SLED4) após rumores de que a Amazona estaria interessada em comprar a companhia brasileira. Os papéis subiram 22%.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores quedas do Ibovespa

Foi destaque corporativo

Juros sobre o capital da Arezzo

O Conselho de Administração da Arezzo (ARZZ3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio correspondente a R$ 0,23995746101 por ação. o pagamento de JCP terá como beneficiários os acionistas que estiverem inscritos nos registros da Companhia em 30 de junho de 2017, inclusive. As ações da Companhia serão negociadas ex-direitos ao recebimento dos JCP a partir de 03 de julho de 2017, inclusive

Itaúsa confirma interesse na Alpargatas

A Itaúsa (ITSA4), holding do Itaú, comunicou ao mercado que foi aprovada sua participação nas análises lideradas por Cambuhy Investimentos envolvendo possível aquisição da totalidade de ações de emissão da Alpargatas (ALPA4) detidas pela J&F Investimentos.

Em comunicado ao mercado nesta segunda-feira, 26, a Itaúsa afirmou que tem por objetivo adquirir 50% da participação detida pela J&F e firmar acordo de acionistas com a Cambuhy para gestão compartilhada da Alpargatas.

A Itaúsa ressalta que, até o presente momento, não houve celebração de qualquer contrato com os envolvidos no que diz respeito à referida transação, e que comunicará ao mercado imediatamente a assinatura de qualquer documento vinculativo relacionado ao negócio.

Fleury fará desdobramento de Ações

A Assembleia Geral Extraordinária realizada na segunda, dia 26, aprovou por unanimidade o desdobramento das ações ordinárias de emissão da Fleury (FLRY3) na proporção de 2 ações para cada 1 ação existente, resultando em um aumento de 100% do número das ações.

O valor do capital social da companhia permanece inalterado, mas passará a ser representado por 314.791.538 ações ordinárias, todas sem valor nominal, escriturais e nominativas.

As ações provenientes do desdobramento conferirão aos seus titulares os mesmos direitos das ações existentes, inclusive dividendos e eventuais remunerações de capital que vierem a ser distribuídos pela empresa. O desdobramento terá como base a posição acionária na data desta Assembleia Geral Extraordinária. A partir desta terça, 27, as ações serão negociadas sem direito ao desdobramento e o crédito das ações desdobradas será realizado em 30 de junho.

S&P reafirma rating da Klabin

A agência S&P reafirmou hoje os ratings de crédito corporativo ‘BB+’ na escala global e ‘brAA’ na escala nacional à Klabin. A perspectiva permanece estável. “Esperamos que a produtora brasileira de celulose, papéis e embalagens Klabin se beneficie do início das operações (ramp-up) de sua nova fábrica de celulose, localizada no Paraná, e das condições mais estáveis na indústria, consequentemente melhorando sua eficiência operacional e reduzindo gradualmente a alavancagem”, afirmou a agência.

Bradesco

O Conselho do Banco Bradesco (BBDC4, BBDC3) aprovou a renovação ou o programa de aquisição de ações de própria emissão para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, sem redução do capital social. A diretoria poderá adquirir, no período de 27.6.2017 a 26.6.2018, até 15.000.000 de ações, sendo até 7.500.000 de ordinárias e até 7.500.000 de preferenciais.

Na Política

Janot denuncia Temer ao STF

O prazo só terminava nesta terça, 27, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou na noite desta segunda, 26, ao Supremo Tribunal Federal, denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva. Também foi denunciado pelo mesmo crime o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures.

A acusação da PGR tem base nas investigações abertas a partir das delações de executivos da JBS.

Agora a Câmara dos Deputados tem que autorizar por dois terços dos deputados (342), a análise da denúncia pelos ministros do Supremo. Se a Câmara não autorizar, o STF fica impedido de agir e o caso fica parado.

Caso a Câmara autorize o prosseguimento da denúncia, no STF, os ministros vão decidir se abrem ou não processo contra o presidente. Se aceitarem, Temer vira réu e fica afastado do mandato por até 180 dias.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, para tentar barrar denúncia, o presidente acusará Janot de condená-lo sem provas. Leia mais sobre essa notícia aqui.

 

 

 

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Redação

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